O Hospital Auxiliadora passou a receber pacientes com um novo perfil. Segundo a consultora e administradora do hospital, Fermina Mendonça Borges, houve um aumento no número de pacientes que são internados na unidade em estado grave. Ela disse que os dez leitos existentes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) vivem ocupados. A taxa de ocupação do serviço intensivo tem sido de 90% – o maior aumento aconteceu, principalmente, após a inauguração do serviço de neurologia, que começou a funcionar em abril do ano passado.
Outro problema apontado por Fermina é que os pacientes internados em estado grave, vítimas de politrauma (lesões múltiplas de diversas naturezas que podem comprometer diversos órgãos e sistemas), por exemplo, chegam a ficar internados no hospital até 40 dias. Isso acarreta na falta de vagas, além de um aumento nas despesas da unidade hospitalar. “O que o Hospital recebe com a neurocirurgia não é suficiente para cobrir todas essas despesas. Com isso, os custos aumentam”, ressaltou.
A consultora do hospital informou ainda que as transferências dos pacientes que estão na UTI são mais ponderadas, principalmente pela falta de vagas em outras cidades que são consideradas referência, como Campo Grande. “Não podemos transferir pacientes para outras cidades que não tenham vagas, pois eles acabarão ficando na ambulância. É preciso fazer uma parceria com a central de vagas”, explicou.
Confira a matéria completa na edição nº 4878, de 3 de fevereiro, do Jornal do Povo.