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Câmara aprova repasse para torneio de ciclismo e retira de pauta projeto de auxílio moradia

Repasse para evento ciclístico é aprovado, mas projeto de auxílio moradia é retirado para ajustes na legislação.

Câmara Municipal de Três Lagoas aprovou nesta terça-feira , o projeto de lei que autoriza o repasse de R$ 57 mil à UTAM. Foto: Ana Cristina Santos/RCN 67.
Câmara Municipal de Três Lagoas aprovou nesta terça-feira , o projeto de lei que autoriza o repasse de R$ 57 mil à UTAM. Foto: Ana Cristina Santos/RCN 67.

A Câmara Municipal de Três Lagoas aprovou nesta terça-feira (24), o projeto de lei que autoriza o repasse de R$ 57 mil à União Três-Lagoense das Associações de Moradores (Utam). O valor será destinado à realização da 5ª edição do MTB Eucalipto Ride, tradicional torneio de ciclismo que acontece no dia 17 de agosto na área rural do município. O evento reúne ciclistas de toda a região e movimenta o turismo esportivo e a economia local.

O líder do prefeito na Câmara, vereador Adriano César Rodrigues, o sargento Rodrigues, destacou a importância da iniciativa. “Todo ano a UTAM organiza essa trilha ciclística, um esporte muito bacana e com grande participação. O evento já virou tradição na cidade. Neste ano, apenas corrigimos o valor com base na inflação e mantivemos o apoio à entidade”, afirmou.

Outro projeto em pauta nesta sessão tratava da criação do Programa Auxílio Moradia, mas foi retirado a pedido dos vereadores Maria Diogo e Marco Silva, com a suspensão do regime de urgência. Segundo a proposta, o programa seria executado pela Diretoria de Habitação da Secretaria de Governo e Políticas Públicas, com objetivo de garantir moradia a pessoas em situação de risco, como idosos, mulheres vítimas de violência, jovens e famílias afetadas por desastres ou obras públicas. O benefício seria destinado a famílias com renda de até três salários mínimos, residentes em Três Lagoas e sem outro imóvel ou atendimento prévio por programas habitacionais.

O vereador Sargento Rodrigues explicou que o projeto será ajustado antes de retornar à pauta. “É um projeto muito bom, mas houve algumas ponderações dos vereadores. Essa é uma casa democrática e entendemos que é melhor esclarecer os pontos e depois aprovar com segurança. Temos harmonia entre os 15 vereadores e vamos trabalhar juntos para aperfeiçoar o texto”, disse.

A vereadora Maria Diogo detalhou os motivos da retirada. “Detectamos incongruências na lei. O texto fazia referência a um decreto inexistente e deixava de explicitar pontos importantes, como o tempo de recebimento do benefício. Programas sociais precisam ter regras claras definidas em lei, não apenas em decreto. Não somos contra o conteúdo, mas queremos melhorar a forma”, explicou.

A expectativa é que o projeto retorne à discussão nas próximas sessões, após os ajustes técnicos e jurídicos.