O Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o Ministério da Saúde (MS), prepara ações conjuntas para enfrentar as ondas de calor causadas pelas mudanças climáticas. As medidas incluem campanhas de conscientização e estratégias para reduzir os impactos das altas temperaturas, especialmente nas escolas.
Em janeiro, a temperatura média global subiu 1,75°C, e a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) indica a continuidade de temperaturas extremas, principalmente no Sul do Brasil, onde os termômetros podem ultrapassar 40°C em algumas cidades.
Para mitigar os efeitos do calor nas escolas, o MEC retomou as atas de registro de preços do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que permitem a aquisição de produtos padronizados sem a necessidade de processos licitatórios individuais. Já está disponível a ata para compra de ventiladores escolares, e a de aparelhos de ar-condicionado deve ser lançada no primeiro semestre de 2025.
Além das ações do Governo Federal, cada rede de ensino deve desenvolver planos de contingência para períodos de calor extremo, considerando a autonomia federativa e as especificidades locais.
As ondas de calor são eventos climáticos caracterizados por temperaturas superiores ao esperado para determinada época e região. O fenômeno tem se intensificado devido ao aquecimento global, sendo mais severo em áreas urbanas por conta do efeito de ilha de calor, que amplifica as temperaturas devido à concentração de concreto, asfalto e edificações.
O calor extremo representa riscos à saúde, afetando principalmente idosos, crianças, gestantes, pessoas com doenças crônicas e a população em situação de rua. Os sintomas incluem tontura, fraqueza, dor de cabeça, náuseas, suor excessivo e alterações na pele. Em casos de mal-estar, é fundamental buscar assistência médica.
Para se proteger, recomenda-se evitar exposição ao sol entre 10h e 16h, usar roupas leves, chapéu e óculos escuros, manter-se hidratado, planejar atividades ao ar livre nos horários mais frescos, tomar banhos frios e nunca deixar pessoas ou animais em veículos fechados.
*Com informações do Governo Federal