Desde o início do ano, já foram contabilizadas 228 internações por SRAG, em Três Lagoas, sendo 20 positivas para Influenza A, destas, 18 para H1N1. No último mês, foi registrado um aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme informação da Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
O município é referência hospitalar para várias cidades da região e tem enfrentado casos de superlotação. Esse cenário reflete a alta circulação de vírus respiratórios em todo o país.
Segundo dados da Vigilância Epidemiológica da SMS, o aumento dos casos tem sido impulsionado principalmente pela presença de vírus como Influenza A e B, Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e Rinovírus, que têm causado o agravamento de síndromes gripais e levado muitos pacientes à internação.
“As equipes da saúde estão empenhadas em garantir atendimento a todos que precisam, mas a alta demanda tem exigido esforços contínuos, como a ampliação da capacidade de internação hospitalar na rede pública”, destacou Adriana Spazzapan, coordenadora da Vigilância Epidemiológica do município.
Diante desse cenário, a SMS reforça o apelo à população para que adote medidas de prevenção, como a higienização frequente das mãos, uso de máscaras em locais fechados ou com aglomeração e, principalmente, que procure as Unidades de Saúde da Família (USFs) para se vacinar contra a gripe.
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Vacinação
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza segue em andamento, e Três Lagoas registra, até o momento, 46,01% de cobertura vacinal, com 33.496 doses aplicadas. Do total, 8.918 doses foram destinadas a idosos (49,13%), 4.586 a crianças (41,73%) e 559 a gestantes (39,26%). O município já recebeu 53.060 doses da vacina.
O público-alvo totaliza 30.568, destes, incluindo idosos, crianças e gestantes, faltam 15.937 procurarem uma unidade de saúde para serem vacinados.
“A vacina é segura, gratuita e fundamental para prevenir complicações causadas pela gripe, como a SRAG. Nossa prioridade é proteger os grupos mais vulneráveis e evitar o agravamento dos casos que sobrecarregam os serviços de saúde”, completou Adriana.
