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Mato Grosso do Sul registra mais de 1,3 mil carteiras assinadas em setembro, aponta Caged

O resultado reforça a tendência de recuperação econômica e geração de vagas formais, tanto no estado quanto em todo o país

As oportunidades reforçam a tendência de crescimento do emprego formal e mostram que Três Lagoas segue entre as cidades que mais geram vagas no estado. Foto: Reprodução/TVC HD.
As oportunidades reforçam a tendência de crescimento do emprego formal e mostram que Três Lagoas segue entre as cidades que mais geram vagas no estado. Foto: Reprodução/TVC HD.

O mercado de trabalho segue em ritmo positivo em Mato Grosso do Sul. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o estado registrou 1.379 novos empregos formais no mês de setembro, impulsionado pelos setores da construção civil, indústria e comércio.

O balanço do Caged acompanha os números divulgados pelo IBGE, que mostram a taxa de desemprego nacional em 5,6%, a menor desde o início da série histórica em 2012.

O resultado reforça a tendência de recuperação econômica e geração de vagas formais, tanto no estado quanto em todo o país.

De acordo com o levantamento, os setores que mais contribuíram para o crescimento do emprego em Mato Grosso do Sul foram:

Construção civil: +762 carteiras assinadas
Indústria: +478 contratações
Comércio: +467 contratações

Por outro lado, serviços e agropecuária apresentaram retração, com queda de 203 e 125 postos de trabalho, respectivamente.

Em Três Lagoas, o saldo também foi positivo. Foram registradas 2.417 admissões e 2.369 desligamentos, resultando em 57 novos empregos formais.

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Três Lagoas (ACITL), Diego Barbosa Gomes, destacou que o cenário é otimista, mas que a falta de qualificação profissional ainda limita o crescimento.

“Temos empresários que querem contratar, mas encontram dificuldade em preencher as vagas. Falta qualificação específica para algumas funções”, explicou.

O diretor da Casa do Trabalhador, Sidney Abreu, reforçou que o estado vive um momento de pleno emprego, o que também contribui para a escassez de mão de obra disponível.

“Estamos em pleno emprego, tanto em Três Lagoas quanto no estado. É um bom sinal, mas também dificulta o preenchimento rápido das vagas abertas”, afirmou.

Mesmo com o cenário de estabilidade, a Casa do Trabalhador ainda oferece diversas vagas abertas:

  • 54 vagas no setor de serviços;
  • 22 na indústria;
  • 20 no comércio;
  • 7 na construção civil.

As oportunidades reforçam a tendência de crescimento do emprego formal e mostram que Três Lagoas segue entre as cidades que mais geram vagas no estado.