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Presidente da AEIC/TL fala sobre o dia do corretor e sobre o mercado imobiliário

Hoje, Três Lagoas conta com cerca de 520 corretores em atividade, número considerado satisfatório para a demanda da cidade

O setor imobiliário do município, segundo a presidente, está aquecido principalmente no ramo de locação, devido à chegada de novas empresas e à demanda de estudantes que buscam moradia. Foto: Antônio Luiz/RCN 67.
O setor imobiliário do município, segundo a presidente, está aquecido principalmente no ramo de locação, devido à chegada de novas empresas e à demanda de estudantes que buscam moradia. Foto: Antônio Luiz/RCN 67.

Nesta segunda-feira (27), data em que se celebra o Dia do Corretor de Imóveis, a presidente da Associação dos Corretores Imobiliários de Três Lagoas (AEIC-TL), Selma Ottoni, esteve no programa RCN Notícias, da TVC HD canal 13.1, para falar sobre a importância do profissional e o cenário do setor imobiliário no município.

Segundo Ottoni, o corretor exerce papel fundamental em qualquer transação imobiliária.

“Ele realiza sonhos, participa da vida financeira e até emocional das pessoas. Mas, para isso, precisa estar bem capacitado, compreender de mercado financeiro, taxas, documentação e legislação”, destacou.

Hoje, Três Lagoas conta com cerca de 520 corretores em atividade, número considerado satisfatório para a demanda da cidade. Ainda assim, Selma ressalta que a profissão exige preparo constante.

“Não basta vender, é preciso entender de arquitetura, psicologia, financiamento e acompanhar mudanças de mercado. É uma profissão árdua, mas muito bonita”.

O setor imobiliário do município, segundo a presidente, está aquecido principalmente no ramo de locação, devido à chegada de novas empresas e à demanda de estudantes que buscam moradia. Porém, os altos valores de aluguel têm preocupado.

“Em bairros periféricos, o valor médio está entre R$ 1.800 e R$ 2.200, mas há quem peça até mais. Já em condomínios, os aluguéis variam de R$ 6 mil a R$ 10 mil, e mesmo assim a procura é grande”, explicou.

Outro desafio para os profissionais é a regularização documental de imóveis.

“Muitas vezes, a matrícula não está atualizada ou falta registro, o que atrasa negociações. O corretor precisa ter conhecimento para orientar e resolver essas situações”, completou.

Em relação às vendas, imóveis populares variam de R$ 220 mil a R$ 350 mil, principalmente pelo programa Minha Casa Minha Vida. Já no alto padrão, a valorização é ainda maior, com casas em condomínio sendo alugadas ou vendidas rapidamente.

Por fim, Ottoni reforçou a relevância do corretor de imóveis para garantir segurança e transparência nas negociações.

“É um mercado promissor em Três Lagoas. Precisamos de bons profissionais, preparados e éticos, para continuar realizando sonhos e fortalecendo nossa categoria”, concluiu.