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Três Lagoas amplia acolhimento a moradores de rua durante a frente fria

Prefeitura amplia vagas, distribui cobertores e monta abrigo emergencial para proteger pessoas em situação de rua

Com a queda nas temperaturas, a Prefeitura de Três Lagoas intensificou as ações de acolhimento para pessoas em situação de rua. Foto: Reprodução/TVC HD.
Com a queda nas temperaturas, a Prefeitura de Três Lagoas intensificou as ações de acolhimento para pessoas em situação de rua. Foto: Reprodução/TVC HD.

Com a queda nas temperaturas, a Prefeitura de Três Lagoas intensificou as ações de acolhimento para pessoas em situação de rua. A Secretaria Municipal de Assistência Social ampliou a estrutura do Centro POP, com mais camas, colchões e cobertores, e também criou um novo espaço emergencial para garantir abrigo seguro e aquecido durante as noites mais frias.

A secretária de Assistência Social, Vera Helena, explicou que a medida busca proteger a população mais vulnerável neste período de inverno rigoroso. Além da ampliação do acolhimento tradicional, um novo local foi adaptado na circular da Lagoa Maior, na antiga Sejuvel. O espaço funciona à noite, das 18h às 6h, e oferece abrigo temporário para quem aceita sair das ruas.

“Ampliamos onde já existe o acolhimento, com colchões e camas, mas também criamos esse outro espaço emergencial para receber quem mais precisa. Na última noite, o Centro POP ficou lotado, e tivemos adesão de 11 pessoas nesse novo local”, relatou a secretária.

As equipes da assistência social e do consultório de rua da Secretaria de Saúde estão intensificando as abordagens diurnas e noturnas, indo aos pontos onde há concentração de pessoas em situação de rua. Elas ofertam cobertores, orientações e fazem o convite para que essas pessoas aceitem ser acolhidas.

A secretária também comentou o caso de um homem em situação de rua que vive em uma barraca na avenida Filinto Müller. Segundo ela, trata-se de um morador natural de Florianópolis, com histórico de saúde delicado, e que já está sendo acompanhado por diferentes órgãos públicos. “A equipe do CREAS já enviou novo relatório ao Ministério Público pedindo a internação dele. É uma situação que envolve saúde, segurança e até meio ambiente, por se tratar de espaço público. Mas tudo precisa ser feito por vias legais, com avaliação médica e decisão judicial”, completou.

Mesmo com os desafios, a secretária garante que todos os que buscam acolhimento estão sendo atendidos, com estrutura semelhante às ações adotadas em grandes centros.