O vereador e empresário Fernando Jurado (PL) participou do RCN Notícias, da TVC HD Canal 13.1, e fez duras críticas à elevada carga tributária brasileira. Segundo ele, os brasileiros trabalham em média cinco meses do ano apenas para pagar impostos, mas não veem retorno em serviços públicos de qualidade.
“O Brasil tem a maior carga tributária do mundo e o pior retorno entre os 30 países que mais arrecadam. Isso é revoltante e desestimulante para quem empreende”, afirmou.
Durante a entrevista, Jurado lembrou que, mesmo com recorde de arrecadação em 2023 — R$ 1,5 trilhão —, os brasileiros continuam pagando por saúde, segurança e infraestrutura do próprio bolso.
“O cidadão cerca a casa com medo de ser roubado, paga plano de saúde e ainda tem que encarar estradas ruins e pedágios abusivos, mesmo já pagando IPVA”, criticou, citando a situação da MS-163 como exemplo de descaso com os contratos de concessão.
Apesar das críticas à política tributária nacional e estadual, o vereador elogiou ações da gestão municipal. Ele destacou como avanço a ampliação da Lei de Liberdade Econômica em Três Lagoas, que, segundo ele, beneficiará cerca de 850 atividades empresariais de baixo risco com redução de burocracia e custo na emissão de alvarás.
“É um grande passo para facilitar a vida de quem quer empreender e gerar empregos”, declarou.
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Jurado também apresentou propostas para modernizar a gestão pública, como a implantação de monitoramento inteligente nas lixeiras rurais e em áreas urbanas com alto índice de descarte irregular.
“A simples troca de lixeiras não resolve. É preciso fiscalização com tecnologia, como reconhecimento de placas e imagens. Isso ajuda a garantir que a coleta seja feita e inibe o descarte indevido”, defendeu.
O vereador afirmou já ter apresentado o projeto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Por fim, Fernando Jurado fez um apelo à população para apoiar iniciativas de monitoramento e transparência, e pediu maior participação cívica dos cidadãos.
“Só vamos mudar esse cenário de carga tributária abusiva e má gestão pública quando escolhermos representantes comprometidos com a eficiência, o combate à corrupção e a desburocratização”, concluiu.
