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Três Lagoas

Líder de facção criminosa pode ser transferido

Prisão faz parte de operação da Gaeco em combate ao crime organizado e ao narcotráfico

Operação contou com participação de policiais da Cigcoe -
Operação contou com participação de policiais da Cigcoe -

José Cláudio Arantes, o “Tio Arantes”, acusado de ser líder do grupo ligado a uma facção criminosa paulista, preso nesta semana, poderá ser transferido para o Presídio Federal de Campo Grande.

Conforme a assessoria do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o promotor responsável pelas investigações que levaram à prisão de oito pessoas de oito pessoas ligadas à facção, esteve reunido ontem, com representantes da Justiça de Mato Grosso do Sul para definir o futuro do líder.

Tio Arantes está detido com outros dois envolvidos – acusados de envolvimento no esquema de tráfico de drogas e armas -, na Penitenciária Harry Amorim Costa, em Dourados. Já as quatro mulheres estão no Estabelecimento Penal Feminino “Irmã Zorzi”, em Campo Grande.

Os suspeitos foram presos em uma operação conjunta entre Ministério Público Estadual, por intermédio da Gaeco, da Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe) e da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), deflagrada nesta segunda-feira (10).

O objetivo da ação foi combater o crime organizado e o narcotráfico em Mato Grosso do Sul e resultou na prisão de nove integrantes da facção que agia em Campo Grande, Dourados e Eldorado.

Conforme a Gaego, a operação foi resultado de três meses de investigações, em que foi descoberto um forte esquema de tráfico de drogas e armas controlado por membros de facções, de dentro do sistema prisional.

A pedido da Gaeco, a Justiça Estadual decretou a prisão preventiva de nove pessoas. A Justiça também deferiu busca e apreensão em quatro residências, dentre elas, a de uma advogada acusada de envolvimento com a facção, e o bloqueio de 15 contas bancárias que eram utilizadas para a movimentação financeira da organização.

A Gaeco informou também que, durante os três meses de investigação, foram apreendidos quase uma tonelada de entorpecentes, armas, dinheiro nacional e estrangeiro, veículos e mais de dez celulares que eram utilizados para a comunicação dos criminosos.

Por meio das investigações, também foi possível localizar o foragido conhecido por Playboy, também integrante da mesma facção criminosa, que acabou morto em conflito com a polícia.

Os suspeitos foram ouvidos na terça-feira (11), incluindo a advogada, que havia sido presa depois da polícia encontrar uma arma calibre 38 na casa dela. A advogada não possui porte de arma e pagou fiança de R$ 1 mil para ser solta.

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