O presidente da Fiems, Sérgio Longen, reuniu, nesta terça-feira (29), na sede da CNI em Brasília (DF), o senador Waldemir Moka e os deputados federais Edson Giroto e Reinaldo Azambuja para o lançamento da Agenda Legislativa da Indústria 2011. “Trata-se de um instrumento fundamental para a defesa dos interesses das indústrias. Por meio dessa Agenda Legislativa, é que o setor industrial conquista os avanços necessários para o desenvolvimento da nossa economia”, declarou, reforçando a presença de parlamentares da bancada federal do Estado no Congresso Nacional.
Na avaliação do senador Waldemir Moka, o lançamento da Agenda Legislativa pela CNI se faz em um momento oportuno. “O Congresso Nacional é sensível aos temas propostas pela CNI para o desenvolvimento do setor industrial brasileiro. Agora, precisamos construir acordos para fazer avançar as propostas contidas na Agenda Legislativa da Indústria, porém, nesse sentido, a CNI precisará ficar em contato constante com as lideranças políticas no Congresso”, aconselhou, ressaltando que o País precisa concretizar as propostas presentes no documento para que o setor industrial cresça, gerando mais emprego e renda que possibilitarão melhor qualidade de vida para a população.
Para o deputado federal Edson Giroto, é de extrema importância termos uma agenda de trabalho proposta pela CNI, demonstrando a força do setor industrial para o desenvolvimento do Estado e do País. “Em nível estadual, o presidente Sérgio Longen já atua ao lado da classe política em prol do crescimento sul-mato-grossense e auxiliando no fortalecimento das nossas instituições. Aqui em Brasília, temos a CNI preocupada com a aprovação de leis de interesse do setor industrial e, consequentemente, com o crescimento econômico brasileiro”, declarou.
Edson Giroto reforça ainda que entre as bandeiras da bancada federal do Estado em Brasília está a alteração da reinterpretação da Lei Federal nº 5.709, de 1971, feita em setembro do ano passado pela corregedoria do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), estabelecendo que empresas brasileiras com capital estrangeiro tenham as operações de compra de terras limitadas e até proibidas no Brasil para controlar o avanço estrangeiro sobre o território nacional. “Essa lei pode impedir um investimento de R$ 4,8 bilhões da Portucel no Estado, comprometendo o investimento estrangeiro no Brasil. Hoje, temos atraído investimentos estrangeiros na área de celulose e papel e sucroenergético e, portanto, não podemos ficar reféns dessa lei”, reforçou.