A Secretaria Municipal de Assistência Social já atendeu 1,5 mil famílias atingidas pelo vendaval de segunda-feira (27) – cerca de 7,5 mil pessoas. Entretanto, segundo a assessora técnica do órgão, Silvânia Bersani, ainda há muita gente precisando da ajuda que os 130 servidores têm prestado diretamente nas casas, mas devido à enorme demanda, ainda são insuficientes para que todos sejam atendidos. É deles a tarefa de realizar a visita prévia na qual são verificadas quais as necessidades imediatas de cada família.
“Distribuímos seis mil metros de lona, kit emergencial para alimentação, kit de cama e banho – com colchão, toalha, lençol, fronha, travesseiro, mosquiteiro e edredon – e marmitex . As lonas acabaram, mas já solicitamos mais de Campo Grande. A Defesa Civil enviou 200 kits de cama e banho e o Lions Clube doou 100 kits de limpeza. Dessa forma, estamos procurando socorrer a população nas necessidades imediatas”, informou Silvânia.
A Secretaria orienta àquelas pessoas que já foram socorridas, mas que ainda precisam de ajuda, para que procurem os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) de sua região. O CRAS “Ruth Filgueiras”, que engloba os bairros mais atingidos, como Maristela, Novo Alvorada e Vila Verde, por dia realiza mais de 100 atendimentos.
Segundo uma das assistentes sociais do Ruth Filgueiras, Vanessa Cristina Cremo Candido, dos 22 Bairros atendidos por esse CRAS, grande parte teve a maioria das casas parcialmente ou completamente destruídas. “Falta tudo a eles – as roupas ficaram todas molhadas e não há Sol para enxugá-las, os mantimentos estragaram, não há luz, nem água”.
A Assistente disse que a generosidade das pessoas tem sido fundamental para as famílias que não querem abandonar suas casas por medo de saque. “Há famílias alojadas na área do vizinho”, contou.
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