Prestes a completar um ano da morte do jovem Conrado Buratto Medeiros, 21 anos, nesta quinta-feira (26), o autor do crime ainda goza da impunidade e apesar do esforço da Polícia Civil para esclarecer a autoria e os motivos do assassinato, a dúvida ainda impede que o caso seja concluído. As investigações estão sob a responsabilidade de 2º Distrito Policial (2º DP), sob o comando do delegado Rogério Fernando Makert Faria.
Os pais de Conrado ainda estão abalados com a morte prematura do rapaz, ocorrida quando deixava um sítio em 26 de agosto de 2009, em companhia de mais dois amigos. A vítima conduzia em Fiesta, cor prata, placa HIJ-1432 em companhia de Luan Leonardo Freitas Silva, 20 anos e Orestes Pata Tibery Filho, 19 anos.
Ao chegarem ao portão do sítio, localizado na rodovia MS-395, a cerca de dois quilômetros da cidade, um sujeito de boné com roupas escuras surgiu do meio do matagal, se aproximou do trio e simplesmente começou a descarregar as balas de seu revólver. Foram seis disparos. Quatro acertaram a vítima e um chegou a atingir o amigo que estava no veículo, mas sem gravidade.
O pai de Luan Leonardo, o funcionário público Gilson da Silva, em entrevista ao Grupo RCN de Comunicação afirmou que seu filho estava no banco do passageiro traseiro, lado direito e não conseguiu visualizar o atirador. Luan chegou a comentar com seu pai, ainda no hospital, que até o segundo tiro imaginava que eram bombinhas e que apenas após o terceiro disparo é que percebeu a gravidade da situação.
Gilson conta que participou da reconstituição do crime, junto com o filho, mas nada pode ser acrescentado ao que a polícia já tinha conhecimento. Disse ainda que em várias ocasiões os amigos se encontravam em sua casa e que nunca ouviu falar sobre qualquer desavença. O pai de Luan Leonardo relatou que seu filho está longe de Três Lagoas e ainda encontra dificuldades para dormir, perturbado com o que ocorreu.
O mistério que envolve a morte de Conrado foi novamente lembrado por Gilson que acredita que o crime ocorreu por engano e que a morte foi uma fatalidade lamentável. O tempo conspira a favor do criminoso e a resposta a esta interrogação permanece na cabeça de todos, um ano após o homicídio se consumar.
OUTRO MISTÉRIO
Próximo de completar um ano, o desaparecimento do operador de caldeiras da empresa Fíbria, Altieri Cardoso Neves, 25 anos, ocorrida no dia 14 de setembro de 2009 continua envolto em mistério. Na última vez que foi visto, Altieri saia para abastecer o carro e buscar um lanche em seu carro, um gol prata, modelo 2008, placas JRD-4518, de Eunápolis, Bahia. Nunca mais foi visto e nenhuma pista foi acrescentada no decorrer deste período.
A única informação que chegou à família, na ocasião dos fatos, é de que o veículo possivelmente foi levado para a Bolívia. O telefone espalhado em cartazes na cidade para contatar a família, em caso de informações, hoje informa apenas que está desligado, possivelmente pela falta de esperança de ver o caso solucionado.