Mais de 1,3 mil cirurgias eletivas foram realizadas em Três Lagoas por meio do programa do Governo do Estado, o Opera MS, e mutirões liderados pela própria Prefeitura de Três Lagoas. Com isso, foi possível praticamente esgotar todos os pedidos de cirurgias eletivas agendadas desde 2020, na pandemia.
Os procedimentos iniciaram em dezembro passado, mas ficaram por mais de três meses suspensos devido à uma explosão de casos de Covid-19 no primeiro trimestre do ano no município. A Secretaria Municipal de Saúde tinha até outubro deste ano para zerar esta fila. Não somente conseguiu como está, gradativamente, acelerando cirurgias agendadas em 2022. “O número de cirurgias e exames eletivos devem aumentar até o final do ano considerando que estamos em negociação com o Hospital Regional.
Atualmente, apenas o Auxiliadora absorve esta demanda. Além disso, pretendemos fechar o ano com o saldo de três mil cirurgias a mais do que vínhamos fazendo em anos anteriores em que não contávamos com mutirões e nem com o Opera MS”, pontua a titular da pasta, Elaine Fúrio.
Segundo a secretária, por mês, eram realizadas 120 cirurgias, em média. Hoje, o número é bem mais expressivo: 360 cirurgias. Hérnia e veísucla lideram a lista dos procedimentos mais solicitados no município. “A fila gerada durante a pandemia foi praticamente zerada. Mas o SUS não para, então todos os dias há novos pedidos. No entanto, com uma espera bem menor. O paciente que dá entrada hoje faz a cirurgia em até 60 dias a partir da data de solicitação”, destaca Fúrio.