Nas últimas seis semanas, ou seja, no período de 1º de junho a 3 de julho, a Secretaria Municipal de Saúde, através do Departamento de Vigilância em Saúde, tem registrado índices “considerados aceitáveis” de casos de dengue.
De 40 casos notificados na 22ª semana do ano, correspondente à primeira semana de junho, os índices foram caindo, chegando a 12 casos notificados na 26ª semana e subindo para 19 no período de 30 de junho a 3 de julho.
“A tendência é que esses índices caiam ainda mais por uma série de fatores, entre eles as condições climáticas desfavoráveis à proliferação do mosquito, mas como resultado das ações de combate à dengue, promovidas pela Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a Secretaria de Obras, Ministério Público, Empresários e trabalhadores do comércio”, destacou a diretora do Departamento de Vigilância Sanitária, Angelina Zuque.
No entanto, “não podemos parar com essas ações, já que o período das chuvas, esperado para final de agosto e setembro, pode reverter os níveis hoje aceitáveis dos números de notificações de dengue”, alertou.
Para tanto, a Secretaria Municipal de Saúde “não irá parar na execução dessas ações preventivas e educativas”, disse.
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Ela informou que já começou nesta semana e será desenvolvido durante todo o período de férias, o programa “Férias Sem Dengue”.
Equipes de Agentes Comunitários de Saúde e de Agentes de Endemias estarão percorrendo todas as escolas da Rede Municipal de Ensino “para evitar que se criem condições favoráveis à proliferação dos mosquitos”, explicou.
Nessas ações, eles estarão tampando todos os vasos sanitários, fiscalizando caixas d’água e outros recipientes que possam tornar-se favoráveis ao mosquito da dengue nas escolas.
“Continuam também as visitas domiciliares, educando as pessoas a continuarem cuidando da limpeza dos seus quintais e a descartarem todo o lixo, propício à proliferação do mosquito”, informou Angelina.
Para o segundo semestre, a Secretaria Municipal de Saúde planeja novas ações de combate à dengue, “para evitar que no período de agosto a novembro voltemos a ter os sérios problemas com os elevados números de casos que tivemos no final do ano passado e até final de abril deste ano”, lembrou.
