“Três Lagoas não exporta só papel, é também espelho de famílias vulneráveis”, com essas palavras a promotora da Infância e Adolescência, Ana Cristina Carneiro Dias, disse em entrevista ao Jornal do Povo que políticas públicas precisam ser implantadas com urgência no município, principalmente em relação ao tratamento da dependência química.
Ana Cristina informou que é grande o número de crianças e adolescentes usuários de “crack” e “zuca” em Três Lagoas, sendo que a maior preocupação é que o município não dispõe de um local adequado para o tratamento dessas pessoas. “A Peniel está lotada, não temos para onde mandar esses dependentes, não achamos lugar”, informou, ressaltando que há três anos foi criada a ONG São Francisco de Assis para fazer o acompanhamento dessas pessoas, mas não dispõe de local para internação.
Além de ações voltadas para o tratamento de dependentes químicos, a promotora afirmou que o município precisa implantar políticas públicas voltadas para o atendimento das adolescentes que ficam grávidas precocemente. “Precisa trabalhar com as famílias para que elas tenham princípios. Hoje, temos famílias que treinam seus filhos para entregar droga no portão de casa, e isso vai nos trazer crimes piores. São essas situações que precisam ser encaradas como prioridade dentro da administração pública”, alertou.
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