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Três Lagoas

Protestos contra o governo se intensificam no Iêmen

Manifestantes tomaram as ruas da capital depois que o presidente Ali Saleh disistiu de assinar um acordo de renúncia

Manifestantes anti-governo voltaram às ruas no Iêmen para pedir a renúncia do presidente Ali Abdullah Saleh.

Novos protestos aconteceram depois que Saleh, que governa o país desde 1978, se recusou a assinar um acordo para deixar o poder.

Muitos dos ativistas também haviam rejeitado o acordo. Eles querem que o presidente renuncie sem impor condições e sem que obtenha imunidade penal.

Os manifestantes negaram que estejam conduzindo o país para uma guerra civil, como havia dito o presidente.

Mas desta vez, houve ataques em prédios públicos. Membros de uma tribo poderosa no país, os Hashid, tomaram controle da Agência de Notícias estatal e da companhia aérea nacional, segundo relatos.

No palácio presidencial, Saleh permanecia calmo. Ele falou com jornalistas e pareceu rejeitar os esforços de mediação da crise feitos pelos países do Golfo Pérsico, que quase conseguiram fechar um acordo para sua renúncia no último domingo.

O presidente insistiu que a crise do Iêmen não é internacional, e disse que os protestos devem ser resolvidos pelos iemenitas, através do diálogo entre os partidos políticos.

Os últimos três dias de conflitos entre os manifestantes e as forças de segurança deixaram dezenas de mortos.

Com o aumento da violência na capital, muitos iemenitas fugiram de suas casas, levando o que podiam.