O início das obras do residencial Jardim Europa deve começar somente no prazo de três a quatro meses. De acordo com o proprietário da empresa Brasileira de Construções e Projetos Ltda (Emprascop), que executará a obra, Anagildes Caetano de Oliveira, o processo para construção das casas populares ainda não foi iniciado, porque está sob análise na Caixa Econômica Federal. A demora se deve ao aumento da quantidade de casas, anunciado em meados de janeiro pela vice-governadora Simone Tebet (PMDB); que passou de 420 unidades para 728.
“O processo não foi concluído, pois a área total divulgada ainda não estava registrada”, informou o engenheiro. Simone anunciou o empreendimento em visita a Três Lagoas, como governadora interina. O projeto é uma parceria da Prefeitura e com o governo do Estado. As casas serão construídas em uma área nas proximidades do Colégio Objetivo Unitrês, no bairro Alto da Boa Vista.
UNIDADES HABITACIONAIS
As unidades habitacionais serão construídas com recursos do governo federal, através do projeto “Minha Casa Minha Vida”, com contrapartida do governo do Estado e Prefeitura, que ficará responsável pelas obras de infraestrutura no local, como água, energia, esgoto e asfalto. Já a construtora Embrascop entrará com o terreno e a execução do projeto.
O empresário explicou que do total de unidades que serão construídas, 208 vão ser casas e 520 apartamentos, distribuídos em nove condomínios. Ainda conforme o Anagildes Caetano, os apartamentos terão dois quartos, duas salas, cozinha americana, e uma área de serviço. Cada condomínio terá quadra de esporte e churrasqueira. O valor da prestação será 10% do salário que a pessoa ganha. Por exemplo, quem ganha um salário mínimo, pagará R$ 54,00 por mês. A obra foi orçada em R$ 35 milhões.
O cadastro, segundo o empresário, será de responsabilidade da Caixa Econômica Federal em parceria com o Departamento de Habitação. Ele adiantou que não existirá preferência no critério de escolha dos cadastrados, assim como foi divulgado que, inicialmente os funcionários da prefeitura teriam privilégio. “Eles terão que participar da seleção, assim como qualquer outro funcionário. Mas, já conversamos com a prefeita Márcia Moura sobre a possibilidade de construir unidades específicas para os servidores”, observou.
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