No primeiro ano de atendimento, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram registrados 16.729 ligações. Destas, 7.641 eram trotes. Desde que foi implantado, no final de 2008, a central de atendimentos registrou 25.939 ligações, sendo 11.003 trotes – o equivalente a 45% das ligações, com total de 501 consumados (quando há deslocamento da ambulância até o local indicado pela pessoa que faz o trote). O número preocupava a coordenação, mas desde meados do ano passado tem diminuído consideravelmente, graças a campanhas de conscientização da população.
Os trotes mais difíceis de serem identificados são os feitos por pessoas adultas, que sabem simular, muito facilmente a ocorrência. Apesar de ser grande ainda o número de trotes feitos por crianças, elas acabam se traindo e o trote acaba não se consumando. Para diminuir a ação das crianças e adolescentes nos trotes, existe um projeto em estudos de se realizar uma campanha educacional nas escolas sobre isso. Cada trote consumado custa, em média, quase R$ 200 aos cofres públicos.
Além do dinheiro gasto desnecessariamente, por causa dos trotes, enquanto uma equipe do Samu atende um falso chamado, ocorrências graves poderão ser prejudicadas no atendimento imediato.
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