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Protestos

Semana é marcada por manifestações e paralisação

Moradores favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro foram às ruas nesta semana

Moradores favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro foram às ruas nesta semana - Arquivo/Jpnews
Moradores favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro foram às ruas nesta semana - Arquivo/Jpnews

A semana do Dia da Independência do Brasil foi marcada por manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonoro (Sem partido) e por greve e paralisação de caminhoneiros em alguns estados do país. Em Mato Grosso do Sul, houve bloqueio de rodovias. Em Três Lagoas, na divisa com o Estado de São Paulo, houve um ponto de concentração dos caminhoneiros, que não chegaram a interditar a pista. 

No  feriado de 7 de setembro, moradores de Três Lagoas fizeram uma manifestação na avenida Capitão Olintho Manicini , em frente ao quartel do Exército Brasileiro, e depois seguiram em carreata até a divisa do Estado de São Paulo, onde já tinha um grupo de caminhoneiros, defensores do presidente Bolsonaro, concentrados em uma tenda que foi montada no local. No dia seguinte a manifestação, um grupo de caminhoneiros iniciou um movimento na tentativa de obter adesão de outros motoristas para bloquear a rodovia, mas não lograram êxito. A rodovia em Três Lagoas não foi interditada e ponto de concentração dos caminhoneiros chegou ao fim nesta sexta-feira em todo o Estado. Em todo país o movimento perdeu força e ontem tinha manifestação em apenas três estados. 

Temendo problemas seríssimos de desabastecimento, Bolsonaro solicitou o fim da paralisação dos caminhoneiros. No primeiro dia de protesto dos caminhoneiros, houve uma corrida aos postos de combustíveis. Motoristas ficaram com medo de faltar combustível. 

Mas a semana foi marcada ainda, por um pedido de desculpas do presidente Bolsonaro aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). No dia 7 de setembro, durante manifestações, Bolsonaro subiu o tom dos ataques ao STF e ameaçou a Corte com uma ruptura e criticou os ministros e o sistema de urnas eletrônicas. Como reação, o presidente do STF, Luiz Fux, e o ministro Luis Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rebateram Bolsonaro com firmeza.

“No instante em que o país se encontra dividido entre instituições é meu dever, como presidente da República, vir a público para dizer: Nunca tive nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes. A harmonia entre eles não é vontade minha, mas determinação constitucional que todos, sem exceção, devem respeitar”, escreveu o presidente.