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Três Lagoas

Três Lagoas: Geração de empregos cai em dezembro

No mês de dezembro, foram mais de sete mil postos de trabalho fechados no Estado

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A retomada de fôlego da economia nos últimos meses não foi suficiente para fazer com que Três Lagoas encerrasse o ano com saldo positivo de geração de empregos. Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgados na manhã de ontem, o Município fechou o ano de 2009 com um total de 103 postos de trabalho a menos. Nos doze meses do ano, foram 14.059 admissões, contra 14.162 desligamentos; uma queda de 0,47% na geração de empregos. 

O resultado fez com que o Município ficasse entre as três cidades do Estado com pior desempenho neste ano. À frente, estão Naviraí, com saldo positivo de 0,89% de empregos, e Corumbá, que apresentou o pior índice do Estado: 4,11% de redução nos postos de trabalho. Naquele município, foram 4.058 contratações contra 4,529 demissões. (O levantamento do Caged é realizado nos municípios com mais de 30 mil habitantes).

O mês de dezembro pode ter influenciado no resultado final do ano, em Três Lagoas. O mês foi marcado pela queda de geração de empregos em todo o Brasil. O índice chegou a 1,94% negativo no Estado, o equivalente a 7.581 postos de trabalho fechados no mês. O CAGED relaciona a queda a fatores como entressafra agrícola, férias escolares, período de chuvas e esgotamento do consumo de fim de ano.

Na analise mensal, o índice de empregos gerados no Município foi superior à média nacional. Em dezembro, foram 789 contratações contra 936 desligamentos, o equivalente a uma queda de 0,66% – nenhum município de Mato Grosso do Sul conseguiu fechar o mês de dezembro com saldo positivo de emprego.

O desempenho do ano passado também foi superior ao ano anterior. Em 2008, o ano da explosão do mercado de trabalho com a construção do complexo industrial de papel e celulose, foram gerados 21.256 postos de trabalho. Em contrapartida, um número superior foi demitido no mesmo período (22.123), por conta da proximidade com a conclusão da obra. O que resultou em uma queda de 4,45 na geração de empregos formais.

Segundo o Caged, foram 4.216 contratações na indústria de transformação, 408 postos a mais, se comparado ao número de demissões (3.808). Porém, foi a agropecuária que mais contratou. Em 2009, 2.005 trabalhadores foram contratados para lidar no campo. São 640 pessoas a mais no ramo se comparado ao número de demissões, 1.365.