Após um primeiro bimestre tranquilo no quesito homicídio, Três Lagoas volta a registrar esse tipo de crime. Somente no mês de março, as polícias Militar e Civil registraram quatro homicídios. O último caso aconteceu na madrugada dessa terça-feira.
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Segundo o boletim de ocorrência, o motorista Valdir de Amorin, 51, foi morto a pedradas, no cruzamento da avenida Clodoaldo Garcia com a rua Das Marias, no bairro Santos Dumont, por volta da 1h30 da manhã de ontem. A vítima foi vista por uma pessoa que passava pelo local. O motorista estava caído e sangrando. Ao lado dele havia uma grande pedra, que supostamente foi usada pelo criminoso.
O motorista foi encaminhado por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) até o hospital Auxiliadora, porém, não resistiu aos ferimentos e morreu. O homicídio foi registrado na 3ª Delegacia de Polícia. Até o momento, o assassino não foi preso. As investigações serão feitas pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) que já tem pistas do homicida.
Já o primeiro caso deste mês foi o assassinato do policial militar aposentado, Otacílio Pereira de Oliveira, 60, no dia 6 de março, às 23h50, no parque residencial Osmar Ferreira Dutra. Segundo o boletim de ocorrência, a vítima foi atingida por quatro tiros no momento em chegava de moto à sua residência.
O policial chegou a ser socorrida pelo Samu, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada no hospital Auxiliadora.
O segundo assassinato foi o de Welington Rosa da Silva, 47, mais conhecido como Bodão, morto em confronto com policiais militares, no bairro Paranapungá. Bodão foi morto um dia após o crime do policial aposentado e era suspeito de ter participado da execução do PM.
O assassinato do diarista Ander Carlos Generoso, 37, nesta segunda-feira, às 12h15, na avenida João Dantas Filgueiras, em um quiosque próximo à linha férrea, no bairro Santa Rita, foi o terceiro homicídio do mês. A vítima morreu no local após ser atingida por três tiros.
O homicídio está sendo investigado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG). De acordo com a Polícia Civil, a DIG já identificou o principal suspeito do crime. O motivo do homicídio pode ter sido uma discussão em um bar dias atrás.
