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Bloqueio nas estradas terá como único resultado o sofrimento da população

Resultado das eleições não será alterado e apenas a serenidade garantirá a retomada da convivência pacífica entre os brasileiros

Edir Viégas, colunista da rádio CBN Campo Grande - Foto: Isabelly Melo
Edir Viégas, colunista da rádio CBN Campo Grande - Foto: Isabelly Melo

O Mato Grosso do Sul encerrou o dia de ontem com 21 trechos de rodovias federais interditados por conta do movimento de caminhoneiros bolsonaristas que não se conformaram com o resultado das eleições de domingo, na qual Lula foi eleito presidente. Nesta terça-feira, 1º de novembro, parte dos bloqueios continua.

O movimento vem causando muita confusão e, principalmente prejuízos à população, que já na noite de ontem teve de correr aos postos de combustíveis após ter sido anunciado o risco de faltar gasolina, álcool e diesel por conta do movimento.

Por sua vez, provocada, a Justiça determinou a suspensão imediata dos bloqueios e a liberação das rodovias ao tráfego de veículos, sob pena de multa de R$ 10 mil para as pessoas envolvidas individualmente e de R$ 100 mil aos empresários que porventura utilizem suas frotas para engrossar o movimento.

Além do risco de desabastecimento, tanto de combustíveis quanto de alimentos nos supermercados, os bloqueios não trazem outro resultado além desses e outros danos imediatos e à longo prazo aos brasileiros.

A democracia não vai ser vilipendiada por esses movimentos e, ao final, todos irão se curvar aos resultados das urnas.

O resultado do pleito de domingo passado já foi reconhecido, não serão realizadas novas eleições e Lula será empossado na presidência em janeiro do próximo ano.

Enquanto isso, o líder dos bolsonaristas revoltosos, o presidente Jair Bolsonaro, permanece no mais absoluto silêncio, numa conivência tácita, mas não declarada. Ele sabe que a uma palavra sua seus seguidores irão suspender a baderna e voltar para casa.

Confira a coluna na íntegra: