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Com a queda de Leite do comando do PSDB, Riedel cai junto

A decisão da juíza Thais Araújo Correia, do DF, de afastar Eduardo Leite da presidência do partido não tem efeito imediato até o julgamento de recursos

Colunista abordou diversos assuntos que movimentam a política nesta quarta-feira - Foto: Reprodução
Colunista abordou diversos assuntos que movimentam a política nesta quarta-feira - Foto: Reprodução

A determinação da juíza do Distrito Federal, Thais Araujo Correia, de anular a extensão do mandato da atual  comissão executiva nacional do PSDB, presidida pelo governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, acabou atingindo o governador Eduardo Riedel, que faz parte do comando do partido. Ela deu prazo de 30 dias para a realização de nova eleição. 

Leite, no entanto, não será apeado do cargo até o julgamento do recurso contra a decisão da juíza. O governador gaúcho e Riedel só perderão, em definitivo, o poder de comando nacional do PSDB se o recurso for rejeitado pela Justiça.

Camila quebra resistência da "velha guarda" do PT 

A deputada federal Camila Jara conseguiu quebrar a resistência da "velha guarda" do PT para conquistar apoio a indicação do seu nome na disputa pela Prefeitura de Campo Grande. No início do processo de discussão no partido, havia desconfiança da Camila até por falta de experiência e jogo de cintura. O que não faltou pra ela, nesse momento de tensão no partido, foi o jogo de cintura, porque conseguiu reunir em torno do seu projeto eleitoral o deputado estadual e ex-governador Zeca do PT e o deputado federal Vander Loubet.

Como desistiu de lutar pela sua pré-candidatura por divergência com a cúpula do partido, Zeca abraçou o projeto de Camila. E com ele, seguiu o seu grupo no PT.

A plenária do dia 23 deste mês é que vai decidir quem será a candidata a prefeita. Até o momento, só mulheres surgiram como postulantes a pré-candidatas. Além de Camila, a advogada Giselle Marques, que concorreu ao Governo do Estado, em 2022, e as professoras Bartolina Ramalho Catanante e Eugênia Portela, são postulantes a candidata a prefeita.

Julgamento de André em ano eleitoral 

A sinalização do juiz juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, de julgar em breve o ex-governador André Puccinelli (MDB) pela suposta propina da JBS, gera uma certa apreensão no partido. Esse breve pode ser ainda este ano ou no início de 2024, ano eleitoral. É um problema, porque a eventual condenação pode atrapalhar os planos de André de concorrer a Prefeitura de Campo Grande. Ele vai precisar derrubar essa condenação no Tribunal de Justiça. Isso tudo pode ocorrer durante uma campanha eleitoral.
André já se julga injustiça pela Justiça Federal que, a véspera da convenção do partido em 2022, acabou sendo preso pela Polícia Federal no processo da Lama Asfáltica e sepultando de vez o seu plano de concorrer ao governo estadual.

O Tribunal Regional da 3a Região anulou todos os atos da 3ª Vara da Justiça Federal contra André e determinou o envio do processo para Justiça Estadual. Como o processo está praticamente concluído, o julgamento não deve demorar muito pela sinalização do juiz, em despacho publicado na terça-feira, justificando a sua decisão de rejeitar o desbloqueio dos bens e contas bancárias da PSG Tecnologia da Informação, que emitiu nota fiscal fria para justificar o pagamento de propina de R$ 710 mil ao grupo do emedebista.

Confira na íntegra: