A oposição está jogando pesado contra o projeto da Fake News. O cenário da aprovação da urgência para votar o projeto mudou radicalmente. Hoje, pelas contas dos governistas, não há mais voto suficiente para aprovação do projeto. O que pesou nessa mudança foi a decisão tomada pelo PL, Republicanos e pela bancada evangélica de trabalharem contra aprovação do projeto.
O clima é de guerra e de retaliação contra os deputados que votarem a favor. O caso mais emblemático está no PL. O deputado federal Rodolfo Nogueira deu alerta das consequências aos deputados traidores da orientação da bancada: "serão triturados nas urnas". Isso mostra que o PL não vai perdoar quem votar a favor do projeto.
A proposta é considerada pelos bolsonaristas de censura. Outro deputado federal por Mato Grosso do Sul, Dr. Luiz Ovando, do PL, usa suas redes sociais para criticar o projeto da Fake News. Ele considera a proposta de censura a liberdade de expressão.
Diante desse clima, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lyra (PP), retirou ontem da pauta de votação o projeto da Fake News a pedido do relator Orlando Silva (PCdB) como justificativa para ajustes. Não foi bem assim. O projeto seria derrubado no plenário depois da decisão do PL, Republicanos (que votaram a favor da urgência) e da bancada evangélica de fecharem a questão contra a aprovação por considerarem a proposta de censura a liberdade de expressão.
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