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Frio chega com força e reforça acolhimento a pessoas em situação de rua no final de semana na Capital

Ponto de Apoio no Parque Ayrton Senna vai funcionar a partir de sexta-feira (8), das 18h às 6h

Desde o inicio do Projeto Inverno Acolhedor mais de 900 acolhimentos foram realizados (Foto: Reprodução/ PMCG)
Desde o inicio do Projeto Inverno Acolhedor mais de 900 acolhimentos foram realizados (Foto: Reprodução/ PMCG)


A previsão do tempo não deixa dúvidas: o frio intenso vai marcar presença em Campo Grande nos próximos dias. A Defesa Civil emitiu alerta para uma nova frente fria que chega à cidade nesta sexta-feira (8), derrubando os termômetros. No domingo (11), a mínima pode chegar a 8 °C, e no sábado e segunda-feira as temperaturas devem ficar entre 10 e 11 °C.

Com a queda nas temperaturas, a Prefeitura de Campo Grande vai reativar o Ponto de Apoio no Parque Ayrton Senna a partir de sexta-feira (8) à noite. O espaço funcionará das 18h às 6h e será voltado ao acolhimento noturno de pessoas em situação de rua que não aceitam ficar nas unidades permanentes.

Campanha

Pela primeira vez desde o início do ‘Projeto Inverno Acolhedor’, em 28 de maio, o ponto vai funcionar também no fim de semana. Além disso, o Centro POP também estará aberto no sábado e no domingo, oferecendo refeições (café da manhã, almoço e lanche da tarde) e atendimento socioassistencial.

Até agora, mais de 900 acolhimentos já foram feitos e mil marmitas foram distribuídas com o apoio de entidades religiosas, organizações da sociedade civil e merendeiras das unidades de acolhimento. As equipes também distribuem cobertores e fazem o mapeamento de locais onde há pessoas dormindo ao relento.

A população pode ajudar, informando locais com pessoas em situação de rua pelos telefones: 156; (67) 99660-6539; (67) 99660-1469.

Serviços e orientações

Além do abrigo e das refeições, o projeto conta com ações complementares, como mutirões no Centro POP, em parceria com a Funsat, Emha e Cadastro Único. Só a Emha já fez 92 atendimentos, e a Funsat, mais de 60. As comunidades terapêuticas também acolheram 71 pessoas que decidiram iniciar tratamento contra a dependência química.

No total, já são mais de 400 ações complementares realizadas desde o fim de maio.
“Estamos atentos à previsão do tempo e começamos a organizar tudo com antecedência, para garantir que ninguém fique sem atendimento”, explicou a secretária da SAS, Camilla Nascimento