Os recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já contaram mais de 1,5 milhão de pessoas em 558 mil domicílios em Mato Grosso do Sul. Esse montante representa 56% da população do estado. “ Mais de 1,5 milhão de pessoas foram contadas em 558 mil domicílios de Mato Grosso do Sul. Isso representa 56% da população.
Nós já deveríamos ter alcançado 100%, mas um fator que ajudou nesse atraso foi que nós não conseguimos contratar os 2,5 mil licenciadores que seriam o ideal para fazermos o licenciamento, nós só conseguimos contratar pouco mais de 1,5 mil”, explica o coordenador de divulgação do Censo em Mato Grosso do Sul, Fernando Gallina.
Gallina explica ainda que o motivo de não conseguir contratar o número ideal de recenseadores e com isso atrasar o censo é a razão do trabalho de licenciador ser temporário e que Mato Grosso do Sul é um dos estados com menor taxa de desemprego.
“ Dentre os fatores do atraso do lrecenseamento é que estado é o terceiro com menor taxa de desemprego do pais e faz com que a busca por emprego seja mais fácil. E o trabalho de recenseador no IBGE é temporário e dura no máximo dois meses, mesmo com o salário bom diante da media nacional , aqui em Mato Grosso do Sul as pessoas preferem ganhar menos mais ter uma garantia de efetiva”, avalia Fernando Gallina
Desde o início da operação, em 1º de agosto, até o dia 31 de outubro, foram recenseadas 136.022.192 pessoas, em 47.740.071 domicílios no país. Esse total de pessoas entrevistadas corresponde a 63,2% da população estimada do país. Das pessoas recenseadas, 38,45% estavam na Região Sudeste; 31,69% no Nordeste; 14,3% no Sul; 13,99% no Norte e 6,99% no Centro-Oeste.
Confira a entrevista na integra: