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FINAÇAS PÚBLICAS

Prefeitura reduz jornada para 6 horas e corta 20% do salário do primeiro escalão

Servidores no Paço Municipal de Campo Grande com relógio marcando 6 horas de jornada
Prefeitura fixa jornada de 6 horas e anuncia corte de 20% no 1º escalão por 120 dias.

A Prefeitura de Campo Grande adotará, a partir de 1º de novembro, jornada de 6 horas diárias em todas as repartições municipais. Exceto escolas, unidades de saúde e demais setores de serviços essenciais são incluídas na decisão. A decisão integra a reforma administrativa em curso desde janeiro. Tem como objetivo imediato reequilibrar as contas e recuperar a capacidade de investimento do município. Além disso, cada secretaria deverá, nos próximos dias, apresentar um plano para reduzir em 20% os custos com folha de pagamentos.

Foi fixada a jornada especial por 120 dias, com início em 1º de novembro. Áreas consideradas essenciais são preservadas. Foi anunciado também um corte temporário de 20% no salário da prefeita Adriane Lopes. O corte é para todo o primeiro escalão, conforme comunicado em reunião com o secretariado nesta sexta-feira (31).

Segundo a chefia do Executivo, não haverá ajuste linear que atinja indistintamente todos os servidores. Em vez disso, as medidas considerarão as necessidades específicas de cada pasta. Desse modo, a administração alega que busca maior eficiência e conformidade legal. Preserva empregos, salários em dia e a prestação de serviços públicos. Ao mesmo tempo, tenta viabilizar investimentos nas áreas prioritárias.

Medidas de Austeridade e Gestão

Na prática, a redução de jornada se soma a um pacote de austeridade. O pacote combina restrição de gastos e gestão por resultados. Ainda que o detalhamento dos planos de corte de folha dependa de cada secretaria, a orientação central é diminuir despesas de custeio de pessoal. Tudo isso sem comprometer o atendimento ao cidadão, especialmente nos serviços essenciais que permanecem com rotina normal.

Estabilização Financeira e Capacidade de Arrecadação

Por fim, a prefeitura sustenta que a combinação entre tempo determinado (120 dias), exceções claras (educação, saúde e essenciais) e metas por secretaria cria uma “ponte” para estabilização financeira. Isso acontece enquanto o município ajusta o ritmo de gastos à sua capacidade de arrecadação.