O jornalista paraguaio identificado como Humberto Coronel de 33 anos, foi executado à queima roupa nesta terça-feira (6) na cidade de Pedro Juan Caballero no Paraguai. O município fica a 313 km aqui da capital de Mato Grosso do Sul. Segundo informações apuradas pelo correspondente Carlos Monfort que está em Ponta Porã na fronteira, Humberto foi assassinado em frente à Radio Amambay AM, onde trabalhava.
Os relatos apontam que o radialista estava recebendo ameaças há alguns meses já que apresentava um programa de notícias na emissora. A rádio pertence à família Acevedo, tradicional na política do país. Outro radialista paraguaio, Gustavo Manuel Sánchez que também trabalha no veículo de comunicação, chegou a denunciar as ameaças à polícia.
Esta não é a primeira execução de pessoas ligadas à família. Em maio deste ano, o prefeito da cidade, José Carlos Acevedo de 53 anos, sofreu um atendado semelhante ao do radialista, no momento em que saía da prefeitura. Ele foi atingido por vários disparos de arma de fogo e faleceu quatro dias depois.
No ano passado, Haylee Acevedo de 21 anos, sobrinha do ex-prefeito e filha do ex-governador de Amambay, Rondald Acevedo, foi morta em uma chacina onde outras três pessoas também foram executadas. Nas redes sociais o Sindicato dos Periodistas do Paraguay (SPP) manifestou solidariedade à família do radialista. Até o momento, as autoridades paraguaias ainda não identificaram os suspeitos do crime.