Criada para reforçar a atuação da Polícia Militar em ocorrências que exigem mobilidade e agilidade, a ROCAM (Rondas Ostensivas de Choque e Ações Motociclísticas) completa 13 anos nesta quinta-feira (26), em Campo Grande.
O pelotão é ligado ao Batalhão de Choque da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, e tem como foco o patrulhamento ostensivo em áreas de difícil acesso e situações de risco elevado.
A origem da tropa remonta a 2012, quando o crescimento da população e do tráfego urbano na capital sul-mato-grossense exigiu um modelo de policiamento mais ágil. Inicialmente formado por 18 policiais — entre motopatrulheiros táticos e integrantes da Rota — o grupo passou pelo primeiro Curso de Motopatrulhamento Tático e Ações de Choque, criado para capacitar agentes no uso de motocicletas em operações policiais.
Ao longo dos anos, a ROCAM ampliou o efetivo, atualizou procedimentos operacionais e se consolidou como uma força de pronta resposta no combate à criminalidade. O uso de motos de alta potência permite à equipe atuar em locais onde viaturas convencionais enfrentam limitações, o que torna sua presença estratégica em ações como perseguições, abordagens e apoio a outras operações.
O perfil dos agentes da ROCAM exige preparo técnico, reflexos rápidos e equilíbrio emocional. Além do treinamento físico, os policiais precisam dominar técnicas de pilotagem sob pressão.
O Curso de Motopatrulhamento Tático é uma das etapas obrigatórias e funciona como uma espécie de rito de passagem para quem deseja integrar a equipe.
A atuação do grupo é marcada por abordagens em alta velocidade, intervenções em tempo reduzido e atuação coordenada em zonas urbanas. Em 13 anos, a ROCAM se firmou como uma das principais estruturas de mobilidade tática dentro da Polícia Militar, mantendo como base a agilidade, a técnica e o compromisso com a segurança pública.
*Com informações do Batalhão de Choque
