Sade Alves de Freitas Faustino Dias, de 53 anos, conhecido por “Sade Simão”, pai de Salomão Maia Freitas, morto a facada há uma semana, em Madri (Espanha), falou pela primeira vez sobre o caso. “Eu sei quem meu filho era”, disse em resposta a acusações de que o Salomão, de 19 anos, era ligado a gangues.
Pai e filho planejavam voltar a morar em Paranaíba, numa chácara comprada recentemente. A ideia era trabalhar com piscicultura.
Salomão morava havia quatro anos na Espanha, com a mãe, a mulher e uma filha pequena. Ele havia conseguido documentação necessária para a naturalização espanhola e, no dia seguinte ao da sua morte, começaria a trabalhar com carteira registrado.
Segundo o pai, Salomão teria tentado defender um amigo de uma agressão, dentro de um bar. O assassino, que estaria armado com uma faca, ainda não foi identificado pela polícia espanhola. O corpo do brasileiro foi enterrado em um cemitério de Madri.