O Horário de Verão começa a meia noite deste sábado (18) e, é preciso adiantar os relógios, em uma hora, para não correr o risco de perder os compromissos. Dessa vez a medida vai valer por 126 dias – cinco a mais do que a média dos últimos 15 anos -, e está agendado para ser encerrado no dia 22 de fevereiro.
A prorrogação ocorreu para evitar que o fim da medida acontecesse no Carnaval. Apesar da semana a mais, neste ano, a ação deve gerar uma economia menor de energia.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, o Horário de Verão deve permitir uma economia de R$ 278 milhões, ou seja, redução de 4,5% na demanda em todo o país no horário de maior consumo. O valor é 31% menor que os R$ 405 milhões poupados no Verão passado. A queda se dá pela falta de chuvas, o que exige maior uso das usinas térmicas.
"As condições hidrológicas deste ano, com a falta de chuvas, obrigaram um despacho térmico maior. Mais térmicas tiveram de ser acionadas esse ano, fonte mais cara e poluente de energia. A expectativa de redução do uso de térmicas por causa da mudança vai representar uma economia enorme", disse o secretário de energia do Ministério das Minas e Energia, Ildo Grüdtner.
Ele ressaltou que há ganhos econômicos de R$ 4,5 bilhões com investimentos evitados na construção de novas térmicas movidas a gás. "Também teremos uma economia de 0,4% no armazenamento dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste e de 1,1% no Sul", acrescentou.
Entre os benefícios apontados pelo ministério está a redução na sobrecarga das linhas de tensão e transformadores. "Além desses ganhos do sistema elétrico, tem-se ganhos de lazer e de turismo, já que as pessoas deixam seus trabalhos mais cedo e podem desfrutar desse período do dia com luz solar", disse o secretário.
O secretário afirmou também que no período, há aumento da segurança do sistema elétrico e maior flexibilidade operacional para a realização de manutenções, além de redução da pressão sobre o meio ambiente e nas tarifas cobradas pelo serviço.
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