No I Seminário da Política de Humanização do SUS do Mato Grosso do Sul que termina nesta sexta-feira (31), em Campo Grande, a coordenadora da região Centro-oeste da Política de Humanização do Ministério da Saúde, Maria Esther Vilela afirmou que “Mato Grosso do Sul está em evidência em relação a outros estados do País na política de humanização porque é um estado que aposta nas ações de humanização”.
A também consultora ainda relatou sobre a política que o ministério em parceria com as unidades federadas está implantando: “Esta política não é pra humanizar o ser humano, mas sim humanizar as práticas de saúde desumanizadas, como a questão do acolhimento quando uma pessoa chega ao hospital, por exemplo”.
Já para a psicóloga e consultora do Ministério da Saúde, Maria Elizabeth More, “na área da saúde não pode ter julgamento de moral. A política da humanização destaca a mudança de práticas, principalmente, na inclusão de todos, reafirmando os preceitos do Sistema Único de Saúde”.
More lembra que os usuários do SUS precisam entender que são “corresponsáveis pelo sistema público de saúde e uma das formas de colaborar é participando dos conselhos de saúde”, comenta.
O seminário tem como objetivos principais fomentar discussões dos princípios e dispositivos da política de humanização, contemplando o pedido dos gestores da Saúde, que em 2008 apontaram a humanização dos serviços de saúde como prioridade da na Política Estadual de Educação Permanente em Mato Grosso do Sul.
Na programação, foram ministradas oficinas por consultores do Ministério da Saúde com os seguintes temas: Clínica Ampliada, Visita Aberta e Direito a Acompanhante; Co-gestão, Gestão Participativa, Rede e Equipe de Apoio; e Ambiência e Valorização do Trabalho e do Trabalhador.
O público alvo do evento são os secretários municipais de Saúde e um técnico da secretaria que deve ser indicado por ele, além de um profissional de saúde de cada hospital que tenha contratualização com o Estado.