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MPF pede investigação sobre obras da Camargo Corrêa suspeitas de fraude

Promotoria indica irregularidade em 14 obras em diferentes estados

O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo encaminhou nesta segunda-feira (7) 18 representações solicitando investigações sobre 14 obras da Camargo Corrêa. As representações são o desdobramento da Operação Castelo de Areia – investigação da Polícia Federal e da Procuradoria da República sobre suposto esquema de crimes financeiros e doações ilegais a agremiações políticas.

A assessoria de imprensa da construtora afirmou que avalia se a construtora vai se pronunciar. Quando a operação foi iniciada, a empresa informou que, em 2008, doou legalmente R$ 23,9 milhões a partidos e negou qualquer irregularidade.

Os pedidos de abertura de inquéritos foram encaminhados para diferentes autoridades no país. Eles tratam, além das supostas obras com fraudes, do pedido de investigação sobre o conteúdo de uma planilha que, segundo o MPF, indica pagamentos a parlamentares supostamente beneficiados pela construtora.

A Castelo de Areia foi deflagrada no dia 25 de março. Foram detidos quatro executivos da empreiteira Camargo Corrêa, alvo principal da operação. Na ocasião, foi levantada a suspeita de que partidos políticos teriam recebido contribuições “por fora”.