O novo ministro da Agricultura, Neri Gueller, disse hoje (18), durante cerimônia de transmissão do cargo, que sua atuação será pautada na lealdade, transparência e ética e focada no bem-estar da sociedade, a partir do fortalecimento econômico da atividade agropecuária do país. Gueller ressaltou que pretende reestruturar alguns setores críticos do ministério, como o Departamento de Logística e a Secretaria de Defesa Agropecuária e ter um vínculo forte com os fiscais agropecuários, reforçando a área.
Oportunidade
Novo ministro da Agricultura fala em reestruturação de setores críticos
Nascido no Rio Grande do Sul, de uma família de produtores rurais, Gueller migrou para Santa Catarina e, aos15 anos, para um assentamento rural em Mato Grosso. O ministro citou os pilares que devem nortear sua atuação à frente do Ministério da Agricultura.
Além das restruturações de determinadas áreas, ele citou a discussão e o fortalecimento do Plano Safra 2014/2015, além da ampliação e abertura de mercados para a agroindústria, ou seja, produtos industrializados com valor agregado, “para que o mundo possa, efetivamente, sentir confiança no Brasil e sentir que a grande segurança alimentar passa necessariamente pela produção nacional. Ela [a agricultura] vai agregar valor, gerar emprego e vai fortalecer a economia do nosso país”.
Gueller criticou a demora na liberação, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da comercialização de defensivos agrícolas necessários para a proteção da safra e disse que dará atenção especial ao tema. “Não é possível alguns registros que podem ser liberados com mais eficiência e rapidez levarem de dois a quatro anos para serem liberados”, disse o ministro, enfatizando sua disposição para enfrentar o problema internamente, dentro do governo.
O ministro, que recebeu apoio da bancada parlamentar de Mato Grosso e da maior parte das entidades ligadas ao agronegócio, assumiu no lugar do ex-ministro Antônio Andrade (PMDB-MG), que deixou o cargo para se candidatar às eleições de outubro deste ano.