
A Casa da Cultura em parceria com a Fibria promoveu na última quinta-feira, 26, o lançamento do Projeto Arte do Bairro, na capela Nossa Senhora dos Pobres, onde serão realizadas as aulas durante o ano de 2015.
Serão ministradas aulas gratuitas de pintura a óleo em placa de celulose, para jovens de 12 a 29 anos, além de aulas de história da arte, os alunos vão retratar as principais características de Mato Grosso do Sul, focando a vegetação, fauna, arquitetura, entre outras.
No final do ano, as telas produzidas serão reunidas em uma exposição de Arte denominada de “Caminhos do Cerrado”.
O projeto é itinerante, e a cada ano o núcleo se concentra em um bairro de Três Lagoas, porém todos podem continuar participando. Os bairros JK, Guanabara, Vila Piloto e Jupiá, já sediaram o projeto Arte no Bairro. Sessenta pessoas representando os bairros de Santa Luzia, Bela Vista, Ipacaraí, Interlagos, Carandá, Novo Oeste, Jardim Dourados, Guanabara, Vila Piloto e Vila Nova, participam do projeto em 2015.
Serão produzidas em média de 500 telas durante o ano, em aulas semanais, às segundas-feiras, das 14h às 17h. Os alunos recebem material didático, uniformes e alimentação, gratuitamente.
Ana Laura Gomes Porto gostou tanto do projeto, que acompanha a trajetória do Arte no Bairro pela cidade, há dois anos e meio. Identifiquei-me com as aulas, por isso, resolvi continuar. Aqui “tenho a oportunidade de aprender mais sobre história, quero fazer faculdade de psicologia ou algo ligado à história”
Nilva Barrozo, Presidente da Casa da Cultura explicou o motivo do Arte no Bairro ser itinerante. “Indo a cada ano para um bairro de Três Lagoas, damos oportunidade para mais jovens participar, do que ficarmos dando cursos somente dentro de nossa sede. Também pensamos na segurança desses jovens, quando se deslocam de lugares tão distantes até área central”.
A Analista de Sustentabilidade da Fibria, Michelle Stricker, ressalta que a parceria com a Casa da Cultura aconteceu através do Instituto Votorantim, há cinco anos. E, destaca, que “a estratégia da Fibria é atender e se aproximar das comunidades impactadas com as operações da empresa”.
Um dos responsáveis pela organização do projeto no bairro Bela Vista, o Diácono da Paróquia Santa Luzia, Laurito Damasceno Marcelino, diz que o Arte no Bairro ajuda a socializar e humanizar as pessoas da comunidade. “Trabalhamos para oferecer projetos a todos os moradores dessa região, também existem outros programas, aqui no bairro, como a capoeira para adolescentes e aulas de ginástica laboral para terceira idade”.