Pela terceira vez, somente neste ano, o Centro de Educação Infantil (CEI) Clementina Carrato, situado na avenida Eloy Chaves – centro, é furtado. Vale lembrar que em dezembro do ano passado o local também sofreu um furto. Segundo a direção do CEI, todas as quatro vezes em que o centro de educação foi furtado as polícias militar e civil foram comunicadas. Mas, de acordo com a diretora Maria das Graças Matias dos Santos, os culpados não foram localizados. “É revoltante chegar para trabalhar e ver o ambiente que acolhe 90 crianças, de zero a três anos, com janelas arrombadas, móveis com gavetas desorganizadas, brinquedos jogados etc.”, disse.
No furto de ontem, os suspeitos levaram, segundo a direção do CEI, carne, refrigerante, sorvete, toalhas de banho, cobertores, edredons, brinquedos e jogos pedagógicos, além de revirar toda a creche. Na opinião de Maria das Graças, os acusados procuram por dinheiro, pois eles reviram todas as gavetas, mas como não acham, acabam levando o que encontram.
Conforme Maria das Graças, somando o prejuízo dos quatro furtos, o valor está em torno de R$ 5 mil. “Todo o material furtado terá que ser reposto porque são objetos de suma importância para atender as crianças. Entre os equipamentos, há espremedor de frutas, liquidificador e aparelho de DVD”, contou.
Desde o terceiro furto, no dia 13 de fevereiro, a direção resolveu suspender o acolhimento das crianças por conta da insegurança. Segundo a diretora, o atual prédio do CEI é alugado e não conta com sistema de segurança monitorada e nem vigia. A estrutura própria, que fica na rua João Carrato, está em reforma. A previsão é de que a conclusão aconteça em meados de março. “O local está em fase de acabamento. A equipe também aguarda os laudos da Vigilância Sanitária e Bombeiros. Espero que os pais compreendam todo este transtorno, pois estamos empenhados em oferecer um ótimo atendimento aos nossos alunos”, informou Maria das Graças.
FILANTRÓPICO
O CEI é filantrópico, pois sobrevive de doações, realizações de eventos e de convênio com a prefeitura local. O convênio com o poder público cobre as despesas com a folha de pagamento. As demais são custeadas com recursos próprios, inclusive o aluguel de R$ 4.200.
Confira a matéria completa na edição Nº 5.138 de 28 de fevereiro, do Jornal do Povo.
