A Câmara de Vereadores de Três Lagoas vai montar uma comissão para acompanhar a situação das famílias que moram no Cinturão Verde, localizado nas imediações da ponte rodoviária sobre o rio Paraná.
A ocupação de lotes no Cinturão Verde foi parar na Justiça. O Ministério Público Estadual moveu uma ação contra a prefeitura, pedindo que o município tome providências em relação a ocupação irregular do local.
Na semana passada, uma audiência pública foi realizada na Câmara de Vereadores para discutir o assunto. O presidente da Casa, André Bittencourt (PSDB), entende que o poder público pode tomar providência para ajudar as famílias que, realmente dependem dessa área.
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O vereador Antônio Empeke Junior, o Tonhão (MDB) entende que é preciso ser feito um levantamento para verificar quem precisa, e quem não deveria estar no local. Ele sugeriu a criação de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), até a realização do levantamento para que haja tempo o suficiente para definir quem deve ficar e desocupar a área.
O vereador Adriano Cesar, o sargento Rodrigues (PSC), também entende que é preciso manter no local quem realmente produz e depende da área para sobreviver, e retirar os que não necessitam dos lotes.
O professor de geografia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Mauro Henrique Soares da Silva, usou a tribuna da Câmara para falar sobre uma pesquisa feita pela universidade, a qual aponta que a maioria dos lotes é produtivo, diferente do que diz os levantamentos feitos pela prefeitura.
