Há exatos dois meses um crime de latrocínio chamou a atenção da população de Três Lagoas. A professora Maria Antonieta Fernandes Dinamarco, 52 anos, foi encontrada sem vida, próximo à estrada Boiadeira, na região do bairro Alto da Boa Vista. Poucas horas após o crime a polícia descobriu que um veículo Celta, preto, placas HRG-6581 de Três Lagoas teria sido levado pelos marginais.
O veículo foi encontrado posteriormente pela Polícia Militar do estado de São Paulo, em uma estrada vicinal do distrito de Planalto em Andradina (SP). Para agilizar a investigação a polícia divulgou o retrato falado de um homem que foi visto com a professora, horas antes do crime.
O delegado Regional Vitor José Fernandes Lopes determinou que a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) priorize o caso e desde então todos os esforços estão concentrados no esclarecimento deste latrocínio. No rol de crimes registrados em Três Lagoas, a morte da professora é um dos mais graves deste ano. A maioria dos homicídios, segundo o delegado, foi passional. Há também diversos registros de roubos e furtos.
No caso dos roubos, não há estatísticas precisas que apontem a preferência por determinado horário para a ação dos marginais. No entanto, segundo o delegado Vitor Fernandes, a incidência maior destes casos ocorreu no final da tarde. Um roubo a malote nesta semana demonstra que a ação contou com informações privilegiadas e que uma das medidas para evitar este crime, segundo o comandante da Polícia Civil, é não manter uma rotina de ir ao banco pela mesma rota e nos mesmos horários.
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Para desestimular a ação de assaltantes, outra medida apontada pelo delegado como correta é a não manutenção de somas expressivas de dinheiro em caixa. Deve-se também providenciar a colocação dos caixas em pontos estratégicos do estabelecimento que iniba a ação.
Nos crimes de furto a residências, o delegado Vitor Fernandes dá algumas dicas simples e que funcionam. Um erro cometido por donos de imóveis quando viajam é deixar a luz acesa para que no período da noite não aparente que a casa está sem o morador. “O correto é pedir a um vizinho que recolha os jornais lançados no quintal e as correspondências que se acumulam, mantendo a luz acessa apenas no período da noite”, comentou.
Sobre o episódio da morte do cabo Edu Wesley Inácio de Almeida, 33 anos, integrante da Rotai (Ronda Ostensiva Tática do Interior), no dia 15 deste mês, o delegado Regional comentou que a ação dos marginais gerou uma reação de resposta imediata por parte da polícia e que culminou com o confronto com os responsáveis pela morte do policial.
