O consultor institucional da concessionária Elektro, empresa responsável pelo serviço de manutenção da iluminação pública de Três Lagoas, Luiz Fausto Rodrigues, disse que ainda não é possível substituir as lâmpadas de vapor de sódio pelas de led. Algumas pessoas têm reclamado que existem ruas pouco iluminadas na cidade devido às lâmpadas de 70watts que compõem a iluminação pública.
Fausto explicou que a tecnologia de led ainda não está totalmente aprovada, além de ter um custo alto. Ele informou que a Elektro está fazendo um experimento com essas lâmpadas de led no centro de experimentos da empresa. Se houver resultados significativos, a tecnologia poderá ser implantada no município.
Segundo o consultor da Elektro, o serviço de iluminação pública feito pela empresa é realizado de acordo com as exigências da Associação Brasileira de Normas Técnicas, a qual determina que em ruas de pouco fluxo sejam instaladas lâmpadas de 70 watts. “O que contribui para a pouca claridade em algumas vias são árvores que bloqueiam o foco da lâmpada”, argumentou.
Luiz Fausto solicitou que os moradores liguem para a central de atendimento da Elektro, ao perceberem alguma lâmpada apagada. O telefone para o morador registrar a ocorrência é o 0800 7010102. “A empresa tem um prazo estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para atender a solicitação”, ressaltou.
Quanto à substituição das luminárias antigas, fator que pode contribuir para que as lâmpadas tenham melhor luminosidade, o consultor disse que essa questão é de responsabilidade do município. “A substituição dessas luminárias pode contribuir com a qualidade da iluminação pública, mas as melhorias nesse serviço são de responsabilidade da Prefeitura”, esclareceu.
Fausto confirmou que existe a possibilidade de a Prefeitura ficar responsável pela manutenção da iluminação pública. Entretanto, disse que a decisão dependerá de uma nova resolução da Aneel. “A possibilidade vai existir em função da resolução emitida pela Anel em 2010, a qual determinou que as concessionárias de energia repassem esse serviço às prefeituras”, explicou.
Foi dado um prazo de dois anos para que as concessionárias repassassem o ativo da iluminação publica para as prefeituras. Durante esse período, elas tiveram que cumprir um cronograma de ações. A Elektro, por exemplo, emitiu, em setembro deste ano, uma correspondência ao município informando a quantidade de braços de iluminação existentes no município, além de ter informado que a partir de setembro de 2012 esse serviço seria de responsabilidade da Prefeitura. Fausto disse, no entanto, que esse prazo foi prorrogado até 2013. “A decisão final dependerá da publicação de uma nova resolução da Aneel. Audiências públicas serão realizadas em alguns municípios com essa finalidade” frisou.