Os 20 dos 80 trabalhadores que fazem a varrição da cidade, os quais cruzaram os braços na segunda-feira para reivindicar melhores condições de trabalho, voltaram a suas atividades normais no mesmo dia em que iniciaram o protesto. De acordo com o gestor de contratos da empresa, Sidney Cudeiro de Abreu, o advogado do Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Restaurantes, Conservação e Limpeza (Sinthorturel), solicitou que eles voltassem, pois não tinham argumentos relevantes para manterem a paralisação. A classe concordou e decidiu encerrar a mobilização.
Segundo os trabalhadores, foi necessário optar pela paralisação porque a empresa não estaria trocando os materiais dentro do prazo adequado. Ela estaria demorando até 50 dias para trocar uma vassoura, por exemplo, principal ferramenta de trabalho deles -embora a substituição deva ocorrer a cada 15 dias.
A empresa, entretanto, negou a informação e disse que o material é trocado sempre que requisitado. “As reivindicações não foram coerentes, tanto que eles já voltaram a trabalhar”, disse Sidney. “Eles querem benefícios que não foram acordados na convenção coletiva. Não há almoço porque recebem vale-alimentação.
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O transporte não existe no contrato já que é previsto que eles cheguem ao local por meios próprios e não porque a Unidas é incapaz de oferecê-lo. Eles sempre estiveram cientes disso”, disse o gestor, destacando que as horas em que ficaram parados serão registradas como faltas.
Quanto aos uniformes, os quais estão rasgados segundo os trabalhadores, o gestor garantiu que existe uma lista constando a entrega de novas roupas. “As vassouras, que eles também alegaram estarem gastas, já foram substituídas. Havíamos pedido apenas dois dias de tolerância porque a fornecedora nos mandou material errado, porém já foi trocado e entregue a todos os funcionários que o solicitaram”, concluiu Abreu.
