Funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) trabalharão hoje com nariz de palhaço em protesto por melhores salários. Os motoristas, enfermeiros, rádio-operadores, administradores e técnicos de enfermagem reivindicam 50% de reajuste salarial. Eles informaram que, desde que o Samu foi implantado no município, em 2008, apenas os médicos receberam aumento por duas vezes, totalizando 50% de alteração no salário.
A classe acredita que o trabalho do Samu não depende apenas deles pois é feito em equipe, por isso quer ter os mesmos direitos.
O Samu ainda informou que só não decretará greve por consideração à população, pois o trabalho realizado por ele é de caráter essencial, logo, sua paralisação poderia colocar vidas em risco.
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Ontem, representantes de cada categoria foram até a Prefeitura participar de uma reunião com a prefeita Márcia Moura. Foi oferecido a eles um reajuste de 9,7%. A classe rejeitou-o e disse que vai hoje à promotoria de justiça a fim de lutar pelos seus direitos.
Segundo nota encaminhada pela assessoria de imprensa da Prefeitura, o pedido de 50% de reajuste foi feito há um tempo. Na época, a Prefeitura pediu um prazo de dois meses para estudar a reivindicação dos funcionários do Samu. Durante o período combinado, a Administração Municipal incluiu os servidores do Samu no Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) – benefício que não existia no setor. “Não achávamos justa essa diferenciação, então conseguimos colocá-los no PCCS”, disse Márcia Moura.
Ainda segundo a assessoria, através de um estudo detalhado da folha, a Administração Municipal chegou à conclusão de que não possui recursos para um reajuste de 50%. Fez então uma contraproposta de aumento salarial de 9,7%. Com a inclusão no PCCS, alguns cargos do Samu automaticamente receberam um reajuste salarial. Como exemplo, o técnico-administrativo, que antes do Plano recebia R$ 586, após o PCCS recebe R$ 810. Agora, com a proposta de aumento de 9,7%, passariam a receber R$ 1.035.
