Mato Grosso do Sul receberá aproximadamente 1,7 mil kis de ajuda humanitária para auxiliar as famílias afetadas pelas enchentes. O auxílio foi anunciado pelo ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, que esteve em Amambai nesta terça-feira. No município, um dos mais afetados pelas chuvas, Occhi participou, ao lado do governador Reinaldo Azambuja, de uma reunião com os prefeitos das cidades da região Sul do Estado, atingidas por temporais.
De acordo com a assessoria do ministro, o governo federal também irá ajudar na reconstrução das áreas atingidas e no restabelecimento das estradas vicinais. “Nesse primeiro momento, a prioridade é atender a população afetada, com cestas básicas, kits de limpeza, kits de higiene pessoal, kits dormitório e colchões. Já colocamos esse material à disposição do Estado”, anunciou o ministro.
Antes da reunião, ministro e governador sobrevoaram as regiões atingidas. Occhi reforçou que o Ministério da Integração fará o reconhecimento federal de situação de emergência dos 14 municípios.
PLANO
Paralelamente, o governo do Estado anunciou que irá enviar seis equipes para atender a região, ajudando na reconstrução das estradas. Já o governo federal irá liberar recursos diretamente para as prefeituras para aquisição de combustíveis, maquinários etc. “[…] Se nós somarmos os esforços, com esse recurso que vem direto para as prefeituras para contratar diesel e novos equipamentos, com as seis equipes que o Governo do Estado está mandando, eu acho que rapidamente nós reestabelecemos, pelo menos onde está intransitável, um tráfego melhor e um livre acesso a essas regiões”, afirmou o governador Reinaldo Azambuja ao Notícias MS.
O governador explicou que a reconstrução desses municípios será feita em etapas. De acordo com ele, o primeiro passo foi a ajuda humanitária e o segundo será o decreto de situação de emergência por parte do governo federal. “[…] A partir daí, e enquanto isso também, os municípios vão fazer o primeiro plano de resposta, que seria aquilo que precisa. Hoje estamos fazendo levantamento dos estragos. A resposta imediata é o reestabelecimento, colocar as estradas vicinais em condições [de tráfego]. Depois haverá um plano de reconstrução”, afirmou.
No encontro, a Defesa Civil fez um balanço dos estragos contabilizados até o momento. Segundo levantamento, foram 80 pontes destruídas, mais de três mil quilômetros de estradas e oito quilômetros de drenagem danificados pelas tempestades, sem contar erosões e casos de desabamento em áreas habitacionais.