O governador André Puccinelli inicia em julho as obras de construção de novas pontes de concreto em localidades onde travessias de madeira foram destruídas ou danificadas por enxurradas e inundações. Com investimento de R$ 30 milhões, o governo vai executar 37 edificações de pontes de concreto armado, no total de 1.648 metros.
As obras beneficiam diretamente as populações residentes e quem trafega pelas regiões de 24 municípios e um distrito: Anastácio, Aparecida do Taboado, Aquidauana, Bandeirantes, Caarapó, Chapadão do Sul, Costa Rica, Coxim, Dois Irmãos do Buriti, Fátima do Sul, Figueirão, Guia Lopes da Laguna, Jaraguari, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Rio Verde de Mato Grosso, Rochedo, Santa Rita do Pardo, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia, Terenos, e o distrito de Paraíso das Águas.
O secretário estadual de Obras Públicas e de Transportes, Wilson Cabral, destaca que a reposição das pontes, agora em estruturas mais modernas e seguras, vai restabelecer o acesso em regiões onde o tráfego ficou parcial ou totalmente comprometido em função de fortes chuvas no início do ano. “Algumas pontes rodaram, como a do Rio Anhanduí, na divisa entre Ribas do Rio Pardo e Nova Andradina, e a travessia é feita de balsa. O governo vai garantir com a obra as condições normais de tráfego”. Nessa localidade, vai ser edificada uma ponte de 96 metros de extensão.
Para quem vai até o Distrito de Piraputanga, em Aquidauana, o início das obras de uma ponte também representa retomada da normalidade de trânsito. Desde o desastre das chuvas, a interdição causada pelos estragos gera a necessidade de desvio por caminho mais longo no deslocamento.
Segurança e durabilidade
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“Uma ponte de madeira, mesmo nova, é projetada para suportar 15 toneladas, e hoje não aguenta grandes caminhões; nas pontes de madeira danificadas, não se sabe qual a capacidade. As de concreto são obras definitivas, que aguentam mais volume de tráfego”, reforça Cabral, sobre a qualidade das novas construções.
As ordens de serviço vão ser assinadas nesta semana, pelo governador André Puccinelli, assegurando o início imediato das obras. De acordo com o planejamento da Seop, em seis meses as construções estarão concluídas.
A Secretaria de Obras trabalhou com agilidade para deslanchar o cronograma nesse período de inverno, considerado ideal para a execução da etapa de fundação das pontes. A temporada sem chuvas favorece o trabalho nessas intervenções de base – tecnicamente definidas com a infraestrutura. “Atuamos de forma rápida para dar tempo de aproveitar esse período”, explica Cabral.
A etapa seguinte – de mesoestrutura – consiste na colocação de pilares, já no estágio externamente visível da construção. Num prazo de 180 dias deve ser, então, implantada a superestrutura, consolidando as obras.
