Motoristas de treminhões da empresa Breda, prestadora de serviços da Fibria, poderão entrar em greve a partir de hoje. Nesta quarta-feira (25) o sindicato da categoria esteve reunido no pátio da empresa com os funcionários e gestores da transportadora. Segundo o gerente regional, Luiz Antonio Mendes, os trabalhadores requerem aumento de 13% referente proposto no dissídio da categoria, ocorrido em 1º de maio, e ainda não repassado à folha de pagamento.
“Estamos propondo acordo de 7,5% de aumento, mais 20% sobre a produtividade. Consideramos esse percentual justo, pois está acima da média nacional. Antes apenas nossa empresa prestava esse serviço, agora temos outras duas concorrentes”, relata Mendes.
Semana passada, os motoristas da Julio Simões, outra prestadora de serviço à fibria, que realiza a mesma atividade, fizeram acordo com a empresa e retomaram as atividades após paralisação de um dia. A Transman, que também atua nessa área, entrou em acordo prévio com seus funcionários e não houve interrupção no transporte de toras de eucalipto.
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Mendes esclareceu que o sindicato da categoria está buscando fazer a “ponte” da maneira correta para que haja o consenso. “A paralisação de segunda-feira (23) foi ilegal, pois não houve participação do sindicato e apenas 35% do nosso efetivo aderiu à greve”. Entretanto, o diretor alega que, a partir de hoje, o movimento se tornou dentro dos padrões legais desde que o sindicato cumpra a parte burocrática, como avisar as autoridades.
“Já avisamos a Fibria. Sabemos que nosso prejuízo diário será grande caso haja a adesão total, conforme foi prevista na reunião de ontem, mas nossa política não prevê demissões nesses casos. Esperamos chegar a um acordo,”, finaliza Mendes.
