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Cultura evangélica pode se tornar patrimônio cultural de Três Lagoas

Projeto apresentado na Câmara também declara de utilidade pública igreja com forte atuação social na cidade

Vereador Rodson Fegruglia apresentou um projeto de lei que propõe reconhecer a cultura evangélica como patrimônio cultural do município - Foto: Reprodução/TVC HD.
Vereador Rodson Fegruglia apresentou um projeto de lei que propõe reconhecer a cultura evangélica como patrimônio cultural do município - Foto: Reprodução/TVC HD.

Durante a sessão desta terça-feira (5) na Câmara Municipal de Três Lagoas, o vereador Rodson Fegruglia apresentou um projeto de lei que propõe reconhecer a cultura evangélica como patrimônio cultural do município. A proposta visa fomentar e dar visibilidade à contribuição histórica da comunidade evangélica na cidade, além de abrir espaço para políticas públicas voltadas à realização de eventos e ações de valorização cultural.

Segundo o vereador, a iniciativa busca atender a uma demanda crescente, acompanhando dados recentes do IBGE que apontam o aumento da população evangélica em todo o país. “Com certeza, hoje na nossa cidade há mais de 30% de evangélicos. E nós temos que também fazer alguma coisa para fomentar a cultura, o turismo da nossa cidade, com relação a isso”, destacou.

Fegruglia afirmou ainda que, ao declarar a cultura evangélica como patrimônio cultural, o município passará a contar com meios legais para investir em eventos e atividades direcionadas a esse público, que muitas vezes não é contemplado na agenda cultural local. “A cidade realiza diversos eventos, mas os shows e atividades evangélicas ainda são escassos. Essa proposta visa justamente corrigir isso”, disse.

Utilidade pública

Além do projeto sobre a cultura evangélica, o vereador também comemorou a aprovação de outro projeto que declara de utilidade pública a associação ligada à igreja Assembleia de Deus Ministério Belém. A entidade atua há mais de 20 anos com forte enfoque social, oferecendo serviços gratuitos à população, como atendimento médico, psicológico, distribuição de cestas básicas e remédios, além de cursos de artesanato e música para crianças e idosos.

“É uma associação idônea, que sempre trabalhou com recursos próprios, com doações, e agora, com o título de utilidade pública, poderá receber apoio do município e até de empresas locais, ampliando esse trabalho tão importante”, explicou o parlamentar.

Fegruglia também ressaltou o papel social das igrejas na cidade. “A verdade é que, muitas vezes, as igrejas acabam fazendo até o papel do poder público, especialmente no atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade”, concluiu.