Veículos de Comunicação

Educação

Estudantes de Odontologia da Aems alertam sobre riscos do cigarro eletrônico em escolas de Três Lagoas

A cada 10 alunos, 8 afirmam já ter usado cigarro eletrônico

Além de orientar os estudantes da rede pública, os acadêmicos da Aems também aprimoram experiência prática no contato com a comunidade. Foto: Reprodução/TVC HD.
Além de orientar os estudantes da rede pública, os acadêmicos da Aems também aprimoram experiência prática no contato com a comunidade. Foto: Reprodução/TVC HD.

O uso de cigarros eletrônicos, especialmente entre adolescentes, voltou a preocupar profissionais da saúde. Em Três Lagoas, acadêmicos do curso de Odontologia da Aems realizam ações educativas em escolas da rede pública para alertar sobre os danos que os dispositivos podem causar à saúde bucal e pulmonar.

O cigarro eletrônico se tornou objeto de moda após a pandemia, principalmente pela aparência moderna e pelos sabores variados. Contudo, segundo os universitários, a estética atrativa mascara consequências graves:

  • Pode causar câncer bucal
  • Aumenta riscos de doenças pulmonares
  • Contém metais pesados, toxinas e aromatizantes danosos

“É um produto feito para atrair o público jovem e enganar. Não tem cheiro forte e é fácil de esconder de pais e professores”, alertou a professora orientadora Maria Fernanda Martins.

Durante as palestras, os estudantes realizam entrevistas com os adolescentes e os resultados chamam a atenção:

A cada 10 alunos, 8 afirmam já ter usado cigarro eletrônico.

A principal justificativa para o consumo é a aceitação entre os amigos e a ideia de pertencimento ao grupo.

“Eles acreditam que câncer pode atingir outras partes do corpo, mas não a boca. Ficam assustados quando mostramos a realidade”, contou a universitária Larissa Alves Bazan Deniz.

Os jovens aprendem a reconhecer possíveis lesões que indicam perigo:

  • Manchas brancas
  • Feridas que não cicatrizam em até 15 dias
  • Aftas persistentes

“Qualquer alteração deve ser avaliada por um dentista, para evitar que evolua para um câncer de boca, que pode ser fatal”, explicou o estudante Ryan Gabriel Domingos.

Além de orientar os estudantes da rede pública, os acadêmicos da Aems também aprimoram experiência prática no contato com a comunidade.

“Aprendemos a identificar lesões e orientar corretamente quem precisa de atendimento”, completou o aluno José Campos.

Os casos suspeitos encontrados durante as ações são encaminhados para tratamento especializado.