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Programa Protege busca fortalecer políticas de enfrentamento à violência contra a mulher em Três Lagoas

Atualmente, Três Lagoas é uma das cidades com maiores taxas de violência doméstica do Estado

Segundo a diretora do Departamento de Proteção Social Especial, Rosemeire Cardoso, o programa busca acolher e proteger mulheres em situação de vulnerabilidade, além de fortalecer a rede intersetorial de atendimento. Foto: Reprodução/TVC HD.
Segundo a diretora do Departamento de Proteção Social Especial, Rosemeire Cardoso, o programa busca acolher e proteger mulheres em situação de vulnerabilidade, além de fortalecer a rede intersetorial de atendimento. Foto: Reprodução/TVC HD.

Diante dos altos índices de violência contra a mulher registrados em Três Lagoas, a Prefeitura aderiu ao Programa Protege, iniciativa do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul voltada à prevenção e ao enfrentamento da violência de gênero.

Acolhimento e rede de proteção

Segundo a diretora do Departamento de Proteção Social Especial, Rosemeire Cardoso, o programa busca acolher e proteger mulheres em situação de vulnerabilidade, além de fortalecer a rede intersetorial de atendimento.

“O Governo do Estado traçou planos e metas para o enfrentamento à violência contra a mulher, e o município de Três Lagoas aderiu a esse programa para que juntos possamos erradicar esse tipo de violência, por meio de ações articuladas entre as secretarias”, explicou.

Atualmente, Três Lagoas é uma das cidades com maiores taxas de violência doméstica do Estado. Somente no primeiro semestre de 2025, 670 mulheres sofreram algum tipo de violência; destas, 608 estão sendo assistidas pela Secretaria Municipal de Assistência Social, principalmente pelo Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram).

Quatro pilares de atuação

O Programa Protege será estruturado em quatro eixos principais:

  1. Prevenção e educação;
  2. Atendimento integral às vítimas;
  3. Promoção da autonomia;
  4. Acesso à justiça.

A Coordenadoria da Mulher será responsável por articular as ações entre órgãos públicos, como Educação, Saúde, Ministério Público e Poder Judiciário, além de promover campanhas educativas e cursos de capacitação.

“Cada secretaria terá um representante dentro da comissão que será criada para organizar ações de divulgação, acolhimento e treinamento sobre como receber e encaminhar as demandas dessas mulheres”, explicou uma das representantes da Coordenadoria da Mulher.

Um novo olhar sobre o enfrentamento

Para Rosemeire Cardoso, o principal objetivo é que as mulheres se sintam amparadas e seguras para buscar ajuda.

“Essa mulher precisa sentir que existe uma rede de proteção do lado dela. Estamos aqui para acolher com empatia e cuidado, junto à Delegacia da Mulher, ao Promus e ao Poder Judiciário, garantindo que ela tenha coragem de denunciar e acreditar novamente na própria segurança”, ressaltou.

Como denunciar

Casos de violência contra a mulher podem ser denunciados pelos canais:
📞 Disque 180 — Central de Atendimento à Mulher
📞 190 — Polícia Militar