Durante a sessão ordinária desta semana na Câmara Municipal de Três Lagoas, a vereadora Sirlene dos Santos (PSDB) usou a tribuna para cobrar melhorias na Casa de Apoio mantida pelo município em Campo Grande e também no transporte público que leva pacientes em tratamento médico até a capital.
“Casa precisa de reforma geral”, afirma vereadora
Sirlene relatou que esteve pessoalmente na Casa de Apoio e constatou problemas estruturais que comprometem o conforto dos pacientes e acompanhantes durante o período de estadia.
“A casa precisa de uma reforma geral em todos os sentidos — pintura, banheiros, estrutura física. É necessário garantir mais qualidade de vida para quem está lá em tratamento e já enfrenta tantas dificuldades”, afirmou.
A vereadora informou que já encaminhou indicação à secretária municipal de Saúde, Juliana Salim, e ao prefeito Cassiano Maia, solicitando a execução das melhorias.
“O prefeito é sensível a esse tipo de situação. Ainda vou conversar pessoalmente com ele para reforçar o pedido”, acrescentou.
Debate sobre mudança de modelo
Durante a fala, Sirlene comentou que há uma discussão sobre a possibilidade de a Casa de Apoio passar a funcionar no modelo de pensionato ou hotel, mas defendeu que qualquer mudança só deve ocorrer após ouvir os usuários.
“Alguns pacientes me disseram que preferem continuar na casa, desde que haja melhorias. Antes de mudar o formato, é preciso ouvir quem realmente usa o serviço”, pontuou.
Cobrança por manutenção de veículos
Além da situação na Casa de Apoio, a vereadora também criticou a falta de manutenção regular dos ônibus que transportam os pacientes até Campo Grande. Segundo ela, há relatos de atrasos e de veículos quebrados durante o trajeto.
“O transporte precisa passar por manutenção adequada. Pacientes saem daqui com horários de consulta marcados e não podem chegar atrasados ou correr riscos na estrada. Eles já estão fragilizados e não merecem esse tipo de transtorno”, cobrou Sirlene.
A parlamentar afirmou que já encaminhou as reclamações à Secretaria Municipal de Saúde e pediu providências à empresa CrispiTour, responsável pelo serviço.
Fiscalização e acompanhamento
Sirlene reforçou que continuará acompanhando a situação e que a Câmara deve intensificar a fiscalização sobre os contratos e serviços prestados aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Nosso papel é cobrar e fiscalizar. O cidadão precisa ser tratado com dignidade, principalmente quando está em um momento de fragilidade”, concluiu.