
A chuva e outros pequenos problemas não tiraram o brilho da nona edição do Arrancadão de Barcos do bairro Jupiá. Esta é a avaliação de Gilmar Leite, o “Gil do Jupiá”, um dos parceiros e responsáveis pelo evento. As baterias, que começariam no sábado, por exemplo, acabaram sendo disputadas somente no domingo.
Alguns competidores esqueceram-se da carteira de arrais (licença para pescar) ou estavam com ela vencida. “Eles não tiveram o cuidado de verificá-la antes de vir para cá. A Marinha comprovou que algumas estavam vencidas. Outros esqueceram e parentes enviaram uma cópia por fax. Por isso, ela acabou ‘segurando’ um pouco no sábado. A liberação só veio no dia seguinte”, explicou.
Nem a chuva forte que caiu ofuscou a competição. “As baterias fluíram normalmente. Todas acabaram na hora certa. Até adiantamos um pouco. Os pescadores ‘deram conta do recado’ também. A chuva é bem-vinda, é Deus que manda e acabou sendo um diferencial. Lavamos a alma!”, frisou Gil.
Só no domingo, segundo ele, cerca de 5 mil pessoas estiveram presentes no Jupiá, diretamente envolvidas com o Arrancadão. “Mesmo com esses probleminhas eu o avalio como um sucesso. Muita gente prestigiou-o e isso me deixou muito feliz. É na hora da dificuldade que você vê como as pessoas gostam do evento. Domingo, aquele pessoal debaixo de chuva, acompanhando as baterias. Foi emocionante!”.
NOVIDADES
O responsável pelo Arrancadão afirmou ainda que as novidades desta edição também foram aprovadas por visitantes e moradores do Jupiá. “As pessoas ficaram bem confortáveis na arquibancada de cimento. Elogiaram muito a estrutura, que vai permanecer o ano todo lá. O obstáculo na água teve um elevado grau de dificuldade e a rampa maluca ficou ainda mais alta. Todo mundo aplaudiu de pé”, destacou.
APOIO
Perguntado se algo necessita de melhoria para os próximos anos, Gil, afirmou que ainda falta apoio. “É o que mais precisa mesmo. Muitas empresas vêm para Três Lagoas só para ‘levar’. O Arrancadão e outros eventos ficam com pouco patrocínio, o que gera uma dificuldade tremenda. Essas empresas teriam que investir mais na cidade”, finalizou.