
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Mato Grosso do Sul realiza um levantamento sobre a ocupação dos assentamentos no Estado. Na tarde de ontem, o superintendente do Incra, Celso Cestari, esteve em Três Lagoas, quando se reuniu com representantes de assentamentos do Bolsão. Após escândalos envolvendo o Incra no Estado, Cestari assumiu pela terceira vez o Incra, há cerca de quatro meses, com a proposta de organizar e criar uma nova gestão para a instituição e para os assentamentos do MS.
Uma das preocupações do superintendente é com a migração de trabalhadores do campo para a cidade. Três Lagoas, segundo ele, apresenta esta preocupação em razão do desenvolvimento industrial que a cidade atravessa. “Essa migração do homem do campo para a zona urbana, ocorre devido à falta de apoio e oportunidade oferecida a essas pessoas, na zona rural”, comentou.
Conforme levantamento realizado, Cestari disse que muitas favelas são criadas nas periferias das cidades porque os trabalhadores da zona rural migram para as cidades sem nenhuma qualificação profissional. “A falta de apoio nos assentamentos provoca isso. Eles vão para a cidade, ganham pouco e vivem em condições de pouca dignidade”, destacou.
Confira a matéria completa na edição Nº4.853, de 29 de dezembro, do Jornal do Povo.